perigo na estrada

Moradores e motoristas reclamam dos buracos na estrada de acesso a Boca do Monte

Jaiana Garcia

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Moradores do distrito de Boca do Monte e motoristas que transitam pela VRS-830, estrada de acesso à localidade, reclamam dos buracos e desníveis na pista. Eles relatam que há muitos anos não é feita uma recuperação completa da via. A estrada, com 6,3 quilômetros, recebeu apenas ações tapa-buracos, mas com o movimento intenso e a chuva, em seguida as crateras reaparecem. 

O padeiro Jorge Armando Dias, 36 anos, que anda de moto pela estrada, reclama dos acidentes e da falta de manutenção. 

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- Aqui perto da sede é mais tranquilo, mas lá perto da Ulbra é horrível. Acontecem muitos acidentes. Faz uns quatro meses que vieram aqui tapar os buracos, mas colocam só aquele pó de asfalto e algumas pedras. Em seguida, já abre tudo de novo. 

Os motoristas afirmam que o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) realiza consertos paliativos que não são suficientes para que a estrada fique em boas condições de tráfego.

- Eles aparecem de vez em quando, colocam uns sacos de pedra e um pouco de asfalto, daí chove e abre tudo. É um buraco em cima do outro. Trabalho muito mal feito - diz o aposentado Nabor Antônio Fernandes, 66. 


style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Desníveis em curva no primeiro trecho da estrada provocam acidentes constantes, de acordo com moradores

Eliane Soares Braga, 52, possui um mercado no primeiro trecho da estrada, próximo a BR-287, onde os desníveis trazem insegurança aos motoristas.  A microempresária já presenciou diversos acidentes no local. Além disso, ela possui um caminhão de entrega de gás e conta que a manutenção no veículo precisa ser feita com frequência em função da buraqueira.

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- Está horrível. Toda hora estraga o pneu, a homocinética. Está muito esburacada. Quando chove, o cascalho espalha e os carros derrapam aqui nessa curva. Faz 18 anos que moro aqui e é sempre a mesma situação - conta.

Para os ciclistas, o perigo também é grande. Não há acostamento na estrada e, para desviar dos buracos, os motoristas acabam colocando os veículos muito próximos a eles. 

- Fica perigoso, é bem complicado. Agora mesmo, a gente vinha subindo em direção a Boca do Monte e um caminhão precisou desviar de um buraco e invadiu a pista contrária. Precisa ter bastante cuidado - salienta o percussionista Ivo da Costa Neto, 40 anos.  

Em resposta ao Diário, o Daer disse que está enviando esforços para realizar ações de recuperação da rodovia, conforme a disponibilidade de recursos financeiros para as intervenções no pavimento. Já em relação às operações tapa-buracos, o órgão informou que elas ocorrem rotineiramente por meio da equipe da 4ª Superintendência Regional de Santa Maria com intervalo semanal ou a cada dez dias.

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