Às 14h desta quarta-feira, agentes da 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil, com sede em Santa Maria, ouvirão o depoimento do sócio da boate Kiss, Mauro Hoffmann. O empresário falará sobre duas investigações em andamento que devem ser concluídas e remetidas à Justiça até o final deste mês.
Um dos inquéritos trata sobre possíveis irregularidades por parte da casa noturna para a obtenção de licenças junto à prefeitura e o outro sobre suposto crime ambiental por parte da boate. O último é o que está mais adiantado _ em fase de relatório que será encaminhado ao Ministério Público.
Segundo a delegada Luiza Santos Souza, uma das responsáveis pelas investigações, foi constatado que a boate emitia som acima do volume permitido, cometendo crime ambiental de poluição sonora. A delegada disse, ainda, que o inquérito resultará em indiciamentos, mas não quis adiantar quantas pessoas serão responsabilizadas.
Para concluir o outro inquérito, sobre possível fraude em documentos, ainda devem ser ouvidos servidores municipais.
No dia 26 de novembro, o outro sócio da casa noturna, Elissandro Spohr, o Kiko, compareceu ao Palácio da Polícia, em Porto Alegre, para o que deveria ser um novo depoimento à Polícia Civil, mas se calou. Marlene Callegaro e Ângela Callegaro, mãe e irmã dele, respectivamente, também se apresentaram e, da mesma forma, reservaram-se ao direito de não dar declarações.
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