Filha atravessa o país para a despedida da mãe, uma das vítimas de acidente com ônibus da UFSM

Filha atravessa o país para a despedida da mãe, uma das vítimas de acidente com ônibus da UFSM

Foto: Bibiana Pinheiro (Diário)

Registro do velório de Elizeth por volta das 20h30min deste sábado.

Amorosa. É como a família define Elizeth Vargas, a mãe, avó, artista plástica e religiosa que morreu no acidente com um ônibus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mais de 40 pessoas estavam em seu velório por volta das 20h30min deste sábado (5). Amanda Vargas Vasseur, 43 anos, deve se juntar à despedida próximo da meia-noite, quando chega do Pará, extremo norte do país, onde estava trabalhando temporariamente na agência Barco da Caixa Federal. A cerimônia deve seguir até as 8h de domingo, quando a família acompanhará o translado do corpo até Passo Fundo. No município, a cerimônia continua até as 17h. Após, o sepultamento será realizado no cemitério Memorial Vera Cruz, localizado na Rua Erexim, 48.

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A reportagem esteve no velório de Elizeth, na Capela Ipê Roxo, da Funerária São Martinho, na Avenida Evandro Behr, 1.611, em Santa Maria, e conversou com a filha mais nova, Bianca Vargas Vasseur, 39 anos, que reside no município. 


À esq. Bianca. Do outro lado, Amanda.

A caçula tem como referência o carinho que sua mãe dedicava ao outro, tanto com os familiares, quanto nos grupos que ela frequentava. Entre eles, as quatro igrejas Metodistas, a Escola Municipal de Artes Eduardo Trevisan (Emaet), em que fazia oficinas de arte, e a turma de Paisagismo do Colégio Politécnico, que ingressou neste ano. 

Registro de Elizeth, que aos 71 anos, era considerada muito ativa pela família. Foto: Reprodução

– Ela era muito querida por muitas pessoas. Pela igreja Metodista, pela Emaet, que ela estudava, pela família, por todos os locais que ela sempre ajudou e as pessoas que ela sempre ajudou. Minha mãe sempre foi uma pessoa que ajudou a todos. Fazia o que precisasse para o próximo, e deixava as coisas dela de lado para poder ajudar quem precisasse de ajuda. Ela sempre gostou muito de plantas. Gostava de orquídea.Ela tinha muita vontade de voltar a estudar e por isso queria muito fazer o curso técnico de Paisagismo – afirma Bianca. 


Quem a conhecia, descreve Bianca, sabia do seu interesse por plantas, e do quanto ela estava entusiasmada em cursar Paisagismo. 

A preocupação da família é com os netos que devem se juntar à despedida ao longo da noite. Jovens e próximos da avó, Lucas e Bento devem ser acompanhados por profissionais do serviço de atendimento às vítimas e familiares ofertado pelo Colégio Politécnico da UFSM. 

Veja mais sobre o serviço aqui. 


Durante o sábado, outras seis vítimas fatais do acidente foram homenageadas em cerimônias de despedida. 


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