Duas casas noturnas de Santa Maria não podem abrir

Duas casas noturnas de Santa Maria estão de portas fechadas e sem data para reabrir. O Bar do Pingo e o Mariachis Bar foram notificados pela prefeitura e só poderão voltar a funcionar depois de resolvidos os problemas apontados pelos fiscais. O Pingo recebeu a notificação na noite de terça-feira e, nesta quarta-feira, não deve abrir as portas. Já o Mariachis, que foi notificado nesta quarta-feira, não deve funcionar a partir de quinta-feira (na quarta, o estabelecimento não tinha programação).



Conforme a superintendência de Fiscalização da prefeitura, a solicitação feita à Secretaria de Finanças _ setor que suspende os alvarás de localização _ para a notificação do Pingo foi por conta de o bar não ter apresentado a certidão de conclusão de reforma. No ano passado, após o incêndio da Kiss, o estabelecimento fez reforma e abriu uma nova porta de saída, mas não apresentou a conclusão de reforma na prefeitura.

Bruno Dorneles, um dos sócios do Pingo explica que a porta já existia e foi aberta novamente. Ele conta, ainda, que o documento já havia sido protocolado na prefeitura e está em fase de análise.



No caso do Mariachis Bar, que foi notificado nesta quarta-feira, o que levou ao fechamento seria uma nova saída de emergência que, para ser feita, teve de ocupar um imóvel ao lado. Ao ocupar o espaço de outro imóvel seria necessário ainda, entrar na prefeitura com pedido de acréscimo de área e solicitar um novo Habite-se.

O proprietário do Mariachis Bar, André Vitor Ramos, explica que já havia uma solicitação na prefeitura para alteração do uso do solo, que foi liberada em 27 de março deste ano. Após a autorização do uso do solo, ele ingressou na prefeitura com o pedido de certidão de reforma.
 
_ O bar tem o habite-se comercial, e o imóvel ao lado, que é utilizado para a saída de emergência, também tem habite-se, só que residencial. Já estava providenciando essa troca, mas depende da análise da prefeitura.

Conforme os proprietários dos dois estabelecimentos, eles devem voltar a funcionar assim que forem autorizados novamente pela Secretaria de Finanças. Conforme o setor de Fiscalização, assim forem tomadas as medidas apontadas, os proprietários solicitam uma nova vistoria e, se as solicitações tiverem sido atendidas, eles podem voltar a funcionar.