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Corsan afirma que casos de infecção intestinal não têm relação com água de Santa Maria

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A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) emitiu uma nota, na manhã desta quinta-feira, sobre os casos de infecção intestinal em Santa Maria. Até o momento, duas crianças já morreram e uma mulher está internada no CTI com os mesmos sintomas na cidade.

Conforme a nota, a água distribuída pela companhia atende à legislação do Ministério da Saúde e, portanto, "pode ser consumida sem qualquer receio". A Corsan ainda afirma que se coloca à disposição para auxilar na determinação do agente causador das infecções.

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Em casos de consumo de água que não for diretamente da rede de abastecimento (quando há armazenamento em caixas d'água), a recomendação da companhia é que haja manutenção e limpeza periódica dos reservatórios. O consumo de água proveniente de fontes alternativas deve ser evitado, mesmo que a água pareça limpa.

Leia a nota da Corsan na íntegra:
A respeito dos casos de infecção intestinal ocorridos em Santa Maria nos últimos dias, a Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) informa que a água distribuída à população atende integralmente a legislação de potabilidade do Ministério da Saúde, portanto pode ser consumida sem qualquer receio. A empresa recomenda que, nos casos em que o consumo não for diretamente da rede de abastecimento, passando por reservatórios domésticos, que os mesmos recebam a devida manutenção e limpeza periódicas, garantindo dessa maneira a mesma qualidade da água originária da Estação de Tratamento. O consumo de água proveniente de fontes alternativas deve ser evitado, mesmo que o produto tenha bom aspecto.  A Corsan coloca-se à disposição das autoridades sanitárias para auxiliar na determinação do agente causador das infecções e outras ações que venham solucionar a questão o mais breve possível e ressalta que a população deve buscar informações nos sites oficiais, evitando opiniões e divulgações muitas vezes distorcidas, em especial nas redes sociais.

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OS CASOS
Segundo o secretário de saúde do município, Francisco Harrison, o primeiro caso da doença surgiu no dia 10 de dezembro. No último domingo, por volta de 11h, um menino de 5 anos morreu no Hospital de Caridade, depois de apresentar sintomas como diarreia, vômito e dor abdominal. Na segunda-feira, a família de uma menina de 4 anos que estava passeando em Montenegro procurou atendimento médico na cidade, já que ela estava com diarreia, dor abdominal e hemorragia. A menina, que é de Santa Maria, foi transferida em estado grave para Porto Alegre, onde veio a óbito. O nome das crianças não foi informado.

Ambas, segundo a prefeitura, estudam na Escola de Educação Infantil do Sesi, no Bairro Patronato. Além delas, uma mulher está internada no CTI do Hospital de Caridade. Ela é mãe de um aluno que estuda na mesma escola, porém, disse aos agentes de saúde que não ia até o colégio há cerca de 30 dias. O filho dela também apresentou infecção intestinal, mas foi tratado ambulatorialmente, não precisando de internação médica.

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Por meio de nota, o Sesi informou que "permanecerá monitorando os desdobramentos quanto aos fatos, atuando de forma ativa na identificação de suas causas e adotando as providências necessárias. Estamos buscando, juntamente com os órgãos competentes, as informações efetivas quanto ao ocorrido, assim como as orientações cabíveis. No entanto, conforme recomendado no comunicado da prefeitura é importante reforçar junto aos pais e responsáveis que caso a criança apresente sintomas como diarreia e dores abdominais que procure imediatamente uma unidade de atendimento em saúde."

CUIDADOS 
A orientação é que os pais procurem atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas (vômito, diarreia e dor abdominal). Um gabinete de crise foi criado, e tanto a rede pública como privada de saúde já estão orientados a não menosprezar esses sintomas. Desde terça, pelo menos três novos casos foram atendidos na rede privada e várias crianças foram levadas ao setor público de saúde. 

Entre as recomendações, a secretaria de Saúde pede que crianças que apresentarem os sintomas evitem contato com outras crianças. Além disso, os pais devem cuidar ao manipularem as fezes da crianças e sempre desinfestar o banheiro.

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