Passagem de ônibus

ATU espera agilidade do TCE ao auditar planilha do transporte em Santa Maria

Marcelo Martins

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O presidente da Associação dos Transportadores de Passageiros Urbanos de Santa Maria (ATU), Luiz Fernando Maffini, diz concordar com a medida da prefeitura de pedir ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) que faça uma auditoria na "metodologia utilizada para levantar os dados que servem de base para compor os custos do transporte coletivo". No entendimento de Luiz Fernando Maffini, presidente da ATU, a iniciativa do Executivo deve "legitimar" o pedido da associação:

_ É bom que eles (prefeitura) façam isso. Essa medida deles dará ainda mais legitimidade ao que temos dito sobre a defasagem da tarifa do transporte coletivo. 

Contudo, Maffini se diz temerário quanto à agilidade do TCE em auditar a planilha do transporte coletivo. Para ele, agora, a preocupação das empresas que compõem o Consórcio SIM (Sistema Integrado Municipal) é que o TCE tenha condições de agilizar em tempo hábil a metodologia da planilha.

_ Achamos válido e importante que o TCE dê seu aval ao analisar as planilhas. Porém, fica a dúvida em saber, ao certo, se eles atenderão a essa demanda com a eficiência e agilidade esperadas.

Em Porto Alegre, desde o ano passado, o TCE ainda analisa outros fatores que possam influenciar nas planilhas. No entanto, ainda não há estudos conclusivos. Enquanto não há um desfecho sobre a questão, o reajuste segue suspenso por decisão judicial e o preço que vale na Capital é o de R$ 2,85.

Maffini deve pedir reunião com secretário de Mobilidade Urbana

Para esta segunda-feira, Maffini deve pedir uma reunião com o secretário de Mobilidade Urbana, Miguel Passini. Maffini adianta que quer saber se o Executivo já tem algum retorno sobre o pedido feito pela ATU, neste mês, pelo aumento da passagem em caráter urgente:

_ Estamos com o valor defasado. Acumulamos o quarto aumento no preço dos combustíveis e para 1º de fevereiro temos a data-base do aumento salarial dos funcionários. A prefeitura diz estar debruçada desde 30 de novembro do ano passado na análise dos preços dos insumos. Queremos saber a situação desse estudo.

O último reajuste concedido pela prefeitura foi há dois anos quando a passagem passou a custar R$ 2,45. Para a ATU, o Executivo deveria sinalizar com uma nova tarifa de, no mínimo, R$ 2,70.  

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