A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) fará uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira para esclarecer o posicionamento da associação acerca da flexibilização da Lei da Kiss, que deve ser votada na próxima semana.
Entre os ajustes na lei, que trouxe mais rigor às normas de prevenção e proteção contra incêndios no Estado, está a retirada do pagamento de seguro (no caso de indenizar vítimas) para salões de igrejas e centros de tradição gaúcha (CTGs).
O contrato com a seguradora também passaria a ser exigido apenas para locais com lotação igual ou superior a 800 pessoas. A aprovação das mudanças emperra na grande quantidade de emendas criadas por deputados e entidades, como o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS).
Conforme o presidente da AVTSM, Adherbal Ferreira, o receio dos pais é que a flexibilização da lei implique em um retrocesso, e que a fiscalização volte a ser como era antes.
Os familiares devem se reunir no hall do Fórum a partir das 13h30min desta sexta.