Foto: Nathália Schneider (Diário)
Seguindo o calendário de mobilizações definido na assembleia do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm), em 19 de abril, a categoria vai paralisar novamente as atividades nesta terça (9).
A campanha salarial de 2023 reivindica reajuste salarial emergencial de 14,95%, respeito ao plano de carreira e jornada de trabalho com a reserva de um terço da carga-horária para hora-atividade.
Diferentemente das mobilizações anteriores, desta vez os atos mudam de lugar. A concentração será às 9h na Praça do Fórum, no Bairro Nossa Senhora das Dores, próximo à sede da Secretaria Municipal de Educação (Smed). Na última terça-feira, a coordenação do Sinprosm reuniu a assembleia de representantes sindicais, colegiado formado por membros indicados para representar o grupo de professores por escola, que optou por fortalecer a reivindicação das pautas cujas definições cabem à pasta, principalmente a hora-atividade.
– Coletivamente, entendemos ser importante focar uma das paralisações na Smed, como setor responsável por colocar em prática as reivindicações dos professores. Estamos há cinco anos discutindo tecnicamente com a equipe sobre como implantar a hora-atividade e não existe nada de concreto até o momento. Não dá mais para adiar – reforça a coordenadora de Finanças, Marta Hammel.
A Lei do Piso Nacional trata, além da questão salarial, da distribuição da carga-horária dos professores. A jornada de trabalho deve ser dois terços dedicada à sala de aula, na interação com alunos, e um terço reservada para atividades extraclasse, como planejamento, formações pedagógicas, reuniões, atendimento a famílias, correção de avaliações, etc.
Na questão salarial, não há, até o momento, encaminhamento por parte da prefeitura, segundo o Sinprosm. O prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) informou que só haverá um índice de reajuste em junho, após os cálculos da gestão fiscal do primeiro quadrimestre. O sindicato reivindica o pagamento do piso nacional no primeiro nível da carreira.