Foto: Vinicius Becker (Diário)
Com investimento de R$ 30 milhões, deve ser liberado em agosto o primeiro trecho de 2 km da nova perimetral Leste-Sul, que vai ligar futuramente a Faixa Nova de Camobi à BR-392, na saída para São Sepé. Nesse primeiro momento, esses 2 km permitirão o trânsito da estrada de Pains (acesso secundário à UFSM) até a Maringá. Nos próximos anos, quando foram construídos os 4 km que faltam da nova perimetral, será possível ir de Camobi até a região sul, e vice-versa, pela nova avenida, sem a necessidade de ir pela Faixa Nova até os trevos da rodoviária e da Uglione para chegar à BR-392.
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– Estamos na reta final desse primeiro trecho, trabalhando no final da iluminação pública, pintando as ciclofaixas e aguardando que a RGE levante a rede de energia elétrica no trevo de Pains, o que deve ocorrer no final de julho. A pavimentação já está toda pronta nesses 2 km – disse Ricardo Dutra, superintendente da Secretaria de Infraestrutura de Santa Maria.
Além de duas pistas em cada sentido, a nova avenida tem calçadas dos dois lados, ciclovia e iluminação. Segundo a prefeitura, a intenção é licitar as obras para construir os demais 4 km ainda este ano. A estimativa é que a construção demore pelo menos dois anos para ser concluída. Ou seja, na melhor das hipóteses, os 6 km da nova perimetral Leste-Sul ficariam prontos no fim de 2027.
Ainda não foi decidido se serão duas licitações ou se os 4 km restantes serão feitos em uma única etapa. É que o projeto está passando por atualizações, como aumento do tamanho de obras de drenagem, por conta da necessidade apontada pelas últimas enchentes, e por análises de contrapartidas de empresas que estão instalando empreendimentos na região e poderão assumir parte da construção da perimetral. O fato de o Dnit já estar fazendo o trevo de acesso entre a nova perimetral e a BR-392, junto à entrada da Estância do Minuano, deve reduzir os custos da licitação. Por isso, talvez o custo desses 4 km seja inferior a R$ 60 milhões.
Boa parte da obra é bancada com verbas da Corsan, que repassou R$ 75 milhões no aditivo do contrato com a cidade, quando foi feita a venda da estatal para a Aegea.