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Moda antes, durante e depois da Covid-19

Flávia Nascimento

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Quando fazemos referência à moda não estamos falando apenas sobre o que abrange a semana da moda no mundo todo e que apresenta possibilidades de tendências mundiais. É um mercado que compreende costumes, ideologias, tendências e necessidades, o que faz desse setor um dos grandes ditadores do ritmo da economia mundial, pois, todos somos consumidores de moda, e apesar de ainda ser facilmente vinculada a gestos volúveis, ela fala sobre nós, sobre quem somos e de onde viemos.

Assim como qualquer mercado que movimenta a economia no mundo, a moda está sujeito a sofrer oscilações. Diferente do que se parece, esse processo não se inicia na pandemia da Covid-19 que estamos vivenciando, se pensarmos na moda até janeiro de 2020, a situação já não se encontrava num melhor quadro financeiro, muitas marcas estavam sendo questionadas sobre seu processo de produção de forma negativa em detrimento aos impactos ambientais e a forma como isso refletia na escolha do consumidor. Muitas marcas estavam fechando e decretando falência pois o sujeito que, até então consumia sem preocupação, já estava passando pelo processo de transformar seu consumo indo muito além do ato de adquirir pelo simples prazer de comprar.

Apesar de ser difícil pensar sobre moda quando estamos imersos em uma crise sanitária e financeira, vale ressaltar que se trata de uma indústria global avaliada em US$ 2,5 trilhões (de acordo com levantamento da consultoria Mckinsey), que só no Brasil é responsável por 1,5 milhões de empregos diretos e 8 milhões se contabilizarmos os indiretos, ou seja, a moda reflete o tempo e é ressignificada conforme a necessidade de quem consome e de quem produz. Grandes empresas têm a responsabilidade e oportunidade de gerar uma mudança em seus negócios, repensar suas marcas e seus conceitos de moda enquanto profissionais autônomos estão transformando seu comércio em crescimento acelerado e de curto prazo. data-filename="retriever" style="width: 100%;">

Esse ensejo é um convite para repensarmos o presente, pois não há mais espaço para viver com ações do passado quando nossos costumes de amplo cuidado estão sendo recobrados e nem podemos olhar para o futuro, pois estamos reaprendendo a viver e conviver enquanto humanidade. A forma como produzimos moda está sofrendo constantes alterações, nossos hábitos acabaram sendo convertidos para a saúde, máscaras de tecidos estão sendo produzidas em grande escala, e com elas, toucas cirúrgicas, turbantes, faixas de cabelo e jalecos combinando. As roupas e acessórios estão conectados à moda neste momento, não se surpreenda se logo tivermos tecidos bactericidas, antivirais e que controlem a temperatura corporal, pois muitas são as possibilidades quando se trata do mercado têxtil.

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Dessa forma, a indústria que mais gera renda, mais gera emprego e mais influencia a nossa vida precisa se desenvolver. Moda consciente não tem haver apenas com a redução de produção nas indústrias, e sim estabelecer uma relação de respeito entre as pessoas, a natureza e a produto que consumimos, cada designer de moda, estilista e produtor de moda carrega a responsabilidade de alertar seus públicos de interesse , pois não existe apenas um tipo de consumo, as pessoas são diferentes, com idades diferentes, noções, opiniões e classes diferentes. A transformação é particular e universal e esse momento é passageiro. Foco no presente.

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