Historicamente, a renovação nos parlamentos, a cada eleição, sempre se aproxima dos 50%. E não só em Santa Maria, como alguém poderia supor. Isso ocorre em parte significativa pela ação do eleitor. Mas também por outros fatores.
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Por exemplo, o desempenho dos partidos e suas listas, mais ou menos fracas ou fortes eleitoralmente. Também é preciso contabilizar na lista de motivos, a própria decisão dos atuais vereadores.
Tome-se o caso da boca do monte. Aqui já se partirá, antes mesmo do depósito do voto na urna eletrônica, de uma renovação de quase um terço da Câmara. Sim, dos 21 titulares eleitos em 2020, tem-se como certo que cerca de 30% não concorrem, pelo menos ao mesmo cargo.
No PT, ocupando cargo em Brasília, Ricardo Blattes está fora da lista preliminar já divulgada pelo partido. No União Brasil, Badke (que irá ao Republicanos) não concorre mais à Câmara. Situação semelhante a de Tony Oliveira, do Podemos, que antecipou ser candidato a prefeito e não a vereador.
Já o presidente do PP, Pablo Pacheco, faz quase um ano que afirmou não concorrer a nada em 2024, logo ele, o mais jovem dos eleitos em 2020. É apenas articulador de sua sigla, sem ir às urnas.
Na verdade, há só uma dúvida – depois que Anita Costa Beber voltou atrás e irá mesmo concorrer, apenas que não pelo PP. É o caso do também pepista João Ricardo Vargas. O edil, há algum tempo confrontado pelo colunista, disse, em nota, que seu “futuro político está aberto, sujeito à vontade dos meus eleitores e à demanda da nossa cidade...”
Enfim, a dedução claudemiriana então, e que se mantém hoje, é que Vargas deixa o caminho aberto para concorrer até a vice ou mesmo a prefeito, mas não a vereador. Logo...
