violência

VÍDEO: após 3º arrombamento em escolinha, comunidade escolar sai às ruas por mais segurança

da redação

Foto: reprodução

Professores e alunos da Escola Municipal de Educação Infantil Darcy Vargas deixaram as salas de aula na manhã de hoje para lutar por seus direitos. Cerca de 200 pessoas entre pais, alunos e professores trancaram a Avenida Borges de Medeiros por 15 minutos em frente à instituição. A principal reivindicação é por segurança, já que a escola foi arrombada três vezes só no mês de outubro. O último caso foi descoberto na manhã de terça, quando bandidos estragaram portas e levaram lanches, brinquedos e materiais didáticos.

Com faixas e gritos de ordem, os professores pediram por mais segurança e também por respeito às crianças.

_ Eles são nosso futuro. Precisamos ensiná-los com exemplo, por isso foi bem importante a participação deles e também da adesão dos pais, mesmo que por 15 min, eles nos apoiaram _ diz a professora de educação infantil Lucia Flores.

Veja o vídeo do protesto:


Veja o relato da diretora, que também participou do protesto:


MANIFESTAÇÃO DO SINDICATO
Na manhã de hoje o Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria manifestou preocupação com a falta de segurança e os requentes furtos em escolas municipais. Confira, na integra, a nota:

"O Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria manifesta preocupação com os frequentes casos de furtos nas escolas da rede municipal. A entidade está encaminhando ofício à SMEd solicitando providências quanto a essa situação que, além de precarizar ainda mais as condições de trabalho de professores, prejudica a comunidade atendida pela instituição.

O caso da EMEI Darcy Vargas, com três arrombamentos só em outubro, é apenas o mais recente episódio, mas não o único, desde a interrupção do serviço de monitoramento contratado pela Secretaria Municipal de Educação para as escolas. No feridão de 12 de outubro um arrombamento aconteceu na EMEI Luizinho de Grande, com uma tentativa anterior frustrada. Na EMEI Sinos de Belém, três ocorrências (duas concretizadas) levaram a direção a contratar monitoramento privado de forma independente, com recursos adquiridos em festas e rifas. Na EMEF Perpétuo Socorro, o alvo ainda em julho foram os equipamentos da sala de recursos da educação especial.

Esses são apenas alguns casos. A inquietação torna-se ainda maior com a informação de que a licitação para uma nova empresa prestadora de serviço ainda não está encaminhada. A Guarda Municipal, com pouco efetivo e recursos, não tem condições estruturais para garantir a segurança de 73 escolas, além de suas demais atribuições.

A experiência mostra que os trâmites burocráticos raramente resultam em processos ágeis e, estando já próximo o final do ano letivo, o que será das nossas escolas durante as férias de verão?"

Colaborou Natália Venturini

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