Suspeita de matar fisiculturista santa-mariense recebe alta hospitalar e vai para a prisão em Chapecó

A morte de Valter de Vargas Aita, 41 anos, ainda segue em investigação. O fisiculturista foi morto no último dia 7, em Chapecó (SC). A principal suspeita é a sua mulher, Andrea Carvalho Aita, 43 anos. Ela também ficou ferida, mas se recuperou e está presa. 

​+ Receba as principais notícias de Santa Maria e região no seu WhatsApp

Quase duas semanas após o ocorrido, a Polícia Cívil de Santa Catarina trata o caso em sigilo devido aos desdobramentos relacionados ao passado de Andrea, que podem ter ligação com o crime. ​Na última quarta-feira (10), Andrea recebeu alta do hospital e foi encaminhada ao Presídio Feminino de Chapecó, onde cumpre prisão preventiva de 30 dias, segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

Relembre o caso

O fisiculturista e personal trainer santa-mariense foi morto a facadas no apartamento do casal na Rua 7 de Setembro, no centro de Chapecó. Ele foi encontrado caído na escada do prédio, com ferimentos na barriga, pescoço, rosto e costas. Foram encontradas manchas de sangue espalhadas pelo prédio, indicando que a vítima tentou buscar socorro antes de morrer.

• ​MP solicita informações à prefeitura sobre fechamento de postos de saúde após agressões a servidores
  
• VÍDEO: "Sou viúvo e não tenho o apoio da minha família. Então estou aqui, lutando": o que dizem as pessoas em situação de rua em Santa Maria
  

Crime anterior

Em 2021, Andrea havia sido condenada a 15 anos de prisão por tentativa de latrocínio (roubo com morte) durante assalto a uma casa em Santa Maria. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), no dia 3 de abril de 2019, a suspeita e outros envolvidos invadiram uma casa na Rua Duque de Caxias, na região central da cidade, para realizar um assalto. O morador reagiu e entrou em luta corporal com um dos criminosos, momento em que outro assaltante atirou duas vezes, ferindo a vítima.

Desde novembro de 2023, Andrea era considerada foragida da Justiça, após a sentença judicial ter transitado em julgado, ou seja, não ter mais possibilidade de recursos. Desde então, a Justiça gaúcha aguardava o cumprimento do mandado de prisão pela Polícia Civil.