caso isadora

Justiça determina soltura de acusado de assassinar modelo santa-mariense

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Foto: Arquivo Pessoal

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a soltura do acusado de matar a modelo santa-mariense de 22 anos Isadora Viana da Costa, em maio de 2018. Paulo Odilon Xisto Filho recebeu, em torno de 13h desta sexta, uma liminar em habeas corpus concedida ao oficial de cartório pelo ministro Néfi Cordeiro.

Conforme informado pela assessoria de imprensa do STJ ao portal G1, a decisão só deve ser publicada na segunda-feira, mas foi encaminhada na noite desta sexta para a comarca de origem para que seja cumprida.

Na última sexta-feira, a defesa de Xisto ingressou na justiça com um pedido de soltura, argumentando que o acusado não apresenta risco e não precisaria estar preso.

O CASO
Isadora morreu em maio de 2018 com 22 anos de idade e o namorado dela, santa-mariense que mora em Santa Catarina, responde na Justiça pela morte da jovem. 

Conforme as investigações, o casal se conheceu em Santa Maria em março de 2018. No mês seguinte, o namoro teve início, e Isadora aceitou o convite do namorado para passar alguns dias em Imbituba (SC). Na madrugada do crime, os dois tiveram uma discussão que terminou na morte da jovem. A denúncia aponta que Xisto era lutador de artes marciais e, por isso, conseguiu imobilizar a namorada, desferindo diversos golpes no abdômen. na versão de defesa de Xisto, ela teria morrido após ingestão de drogas.

Após o crime, o acusado solicitou atendimento ao Corpo de Bombeiros, mas não acompanhou Isadora até o hospital. O MP alega que o acusado permaneceu dentro da residência para ocultar provas e dificultar o trabalho de investigação. O acusado só foi para o hospital após modificar a cena do crime. No local, encontrou uma amiga, para quem entregou as chaves do apartamento para que ela retirasse o lençol sujo de sangue que estava em cima da cama.

Xisto é acusado por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, feminicídio e impossibilidade de defesa da vítima, além de fraude processual. O caso irá a júri popular, mas ainda não há previsão para acontecer, e a sua defesa recorreu para que o júri não ocorra.

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