Um jovem de 19 anos, que trabalha na recepção do Pronto-Atendimento do Patronato, em Santa Maria, diz ter sido agredido verbalmente e fisicamente por um guarda municipal que faz a segurança no local. O caso aconteceu na última sexta-feira. De acordo com o jovem, a confusão teria começado quando uma mulher foi autorizada por ele a entrar nas salas reservadas do PA para acompanhar um paciente que estava em atendimento. Conforme ele, a única orientação dada a ele é que não pode entrar mais de um acompanhante no local por conta das medidas de prevenção ao novo coronavírus.
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- Quando ela chegou na porta onde o guarda estava, ele não deixou a acompanhante entrar. Ela disse que eu havia autorizado a entrada. A mulher acabou entrando, ele veio até a recepção e falou para eu não deixar mais ninguém entrar sem falar com ele antes. Como eu estava sozinho na recepção, só concordei e segui trabalhando. Minutos depois eu precisei ir até a sala de enfermagem e ele me abordou no corredor. Começou a falar em tom superior que eu não podia fazer nada sem falar com ele antes porque eu não mandava lá e não era ninguém para dar ordens quanto aos procedimentos do trabalho - relata o jovem.
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Segundo o recepcionista, a discussão continuou e o guarda o colocou contra a parede, o segurando pelo pescoço. A confusão, conforme o jovem, chamou a atenção de várias pessoas que estavam trabalhando e em atendimento, gerando aglomeração. A Brigada Militar esteve no local e registrou uma ocorrência do caso. Ele diz ainda ter ficado com marcas no pescoço e peito por conta das agressões.
O Diário não conseguiu contato com o guarda municipal.
O QUE DIZ A PREFEITURA
Em nota, a prefeitura de Santa Maria, por meio da Superintendência da Guarda Municipal, afirmou que o caso está sendo apurado. As duas partes envolvidas serão ouvidas pela Corregedoria do Município. Imagens registradas por câmeras de segurança serão analisadas.