operação conjunta

Foragido acusado de assalto com reféns em São Sepé é preso

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Polícia Federal (divulgação)
Operação aconteceu no interior de Amaral Ferrador 

Um dos envolvidos em crimes de assalto a bancos em diferentes cidades do Estado foi preso, na manhã de quarta-feira, em uma operação conjunta da Polícia Civil, Polícia Federal e Brigada Militar. Ivo Francisco dos Santos Assis foi preso em uma propriedade rural na cidade de Amaral Ferrador, cidade que fica no sul do Estado a cerca de 130 quilômetros de Pelotas. Ele é réu e responde a processo pelo assalto a bancos em São Sepé que ocorreu no dia 24 de dezembro de 2016. Na época, cerca de 20 pessoas foram feitas reféns, houve uso de explosivo e um policial ficou ferido em troca de tiros. 

De acordo com o delegado João Paulo Abreu, da Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos (Deic), ele estava foragido há, pelo menos, 7 anos. Assis é suspeito por pelo menos 10 casos registrados no Rio Grande do Sul, o mais recente deles em Dom Feliciano quando uma agência do Bradesco foi assaltada, também com uso de explosivos, no mês de julho.  

Após perseguição e troca de tiros, trio é detido por assalto em Júlio de Castilhos

- Um dos  últimos fato que temos ele indiciado - como chamamos no âmbito policial - é esse fato em São Sepé em que ele é réu e responde processo na comarca de São Sepé. Além dele, tem outro réu neste caso. Na ocasião, eles foram reconhecidos como autores do fato - explicou o delegado.  

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Ainda conforme o delegado, a Polícia Civil ainda reúne provas para pedir a prisão por outros crimes também. De acordo com a Polícia Federal, ele já é condenado a 39 anos de prisão por crimes de roubo a banco e a carro-forte, receptação, furto, porte de armas.

- Ele é um criminoso muito atípico, um cara foragido há muitos anos, uma pessoa que vivia a vida sem se expor socialmente. Ele vivia em um sítio, na lida do campo, mas praticou esses roubos com uso de explosivos. Ele saía dessa vida "tranquila" dele de morador da área rural para roubar banco, como em São Sepé, onde fizeram reféns. Nesse caso ele foi extremamente agressivo, teve policial ferido. As ações dele sempre foram agressivas, com reféns e arma de fogo - relatou o delegado. 

O ASSALTO
Na noite de véspera de Natal, a quadrilha explodiu caixas de agências do Sicredi e Banco do Brasil. Além disso, pessoas que estavam na rua naquela noite, em trailers de lanches, foram feitas reféns. Os assaltantes usavam fuzis e as pessoas que moravam perto das agências ficaram em pânico. Na fuga, o grupo seguiu disparando e usou miguelitos para dificultar a ação da polícia. Em uma troca de tiros entre a quadrilha e policiais que estavam à paisana, um policial e um morador da cidade ficaram feridos.

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