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Audiência de estudante acusado de injúria racial ocorre nesta terça

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Elisandro negou as acusações durante uma entrevista coletiva no dia 8 e maio e afirmou ter o costume de emprestar o celular para os colegas de aula

Ocorre na tarde desta terça-feira a audiência de instrução de um caso envolvendo um estudante de Direito da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Elisandro Ferreira, 44 anos, virou réu na Justiça no caso de injúria racial em que ele mesmo diz ter sido vítima. A sessão está marcada para as 15h30min, na 2ª Vara Federal de Santa Maria. Depois dessa audiência, o processo segue para as alegações finais e, depois, para sentença.

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Segundo o advogado de defesa, Patrik de Oliveira, Elisandro também é uma vítima desse crime. Ele acredita que não existam provas que possam levar à condenação do réu. Ele também afirma que, caso Elisandro seja condenado, irá recorrer da decisão. Mas no caso de ele for considerado inocente até a última instância, Patrik ingressará com processo contra a União pedindo danos morais.

O Diário entrou em contato com o Ministério Público Federal (MPF), que afirmou que só irá se manifestar depois da audiência.

O CASO
A 2ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria aceitou, no dia 28 de maio, a denúncia oferecida pelo MPF no qual Elisandro é apontado como autor do envio de mensagens para o seu próprio telefone e, também, para o de uma colega. O fato aconteceu em 2017 e, na época, ele mesmo comunicou o fato à Polícia Federal (PF).   

Conforme o MPF, o estudante foi indiciado por quatro crimes: ameaça e injúria racial, por suspeita de ter enviado mensagens com esse teor para uma colega ; falsidade ideológica, por suspeita de ter usado os dados de um terceiro na compra do chip e, por fim, denunciação caluniosa por suspeita de mover uma investigação de um crime que sabia ser inexistente. A investigação foi feita por peritos da Polícia Federal (PF).

- O juiz analisou minha denúncia e considerou que todos os requisitos estavam preenchidos para que fosse instaurada a ação penal, ou seja, isso quer dizer que o juiz aceitou a denúncia e ele é réu na ação penal. Não mudou nada das provas que temos conforme foram apresentados pelas Polícia Federal. A partir de agora, o réu vai ser citado para apresentar a defesa prévia para se defender da acusação e aí então vai ser marcada a audiência para ouvir as testemunhas e ouvir o réu - explicou a procuradora da República Camila Bortolotti.

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