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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
* MATÉRIA ATUALIZADA - última atualização às 20h15min do dia 22 de outubro de 2019
Servidores das forças de segurança pública de todo o Estado participaram, ontem, em Santa Maria, de uma mobilização contra o pacote proposto pelo governador Eduardo Leite (PSDB), que pretende alterar o plano de carreira e aposentadoria dos funcionários públicos estaduais. O ato contou com representantes da Brigada Militar (BM), da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), além de aprovados em concursos públicos que ainda não foram chamados.
Segundo os organizadores, o protesto reuniu de 500 a mil servidores da área da segurança. Havia representantes das cidades de Cruz Alta, Santa Maria, São Gabriel, Rosário do Sul, Pelotas, Porto Alegre e Uruguaiana.
A mobilização começou no início da tarde, na Praça Saldanha Marinho e, por volta das 14h30min, os manifestantes seguiram em caminhada pela Avenida Rio Branco até a Câmara de Vereadores. O trânsito no Centro chegou a ficar bloqueado, mas foi liberado em seguida.
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- Esse pacote ataca severamente servidores públicos, em especial os da segurança. É um retrocesso tremendo, o fim da segurança pública. A capacidade que nós teremos de enfrentar a criminalidade sem se preocupar com nossas famílias, que ficarão desamparadas, será menor. Por isso, estamos na rua. O pacote, como está, não pode ser aprovado - argumenta o policial Pablo Mesquita, secretário-geral do Sindicato dos Agentes da Polícia Civil do Estado.
NO LEGISLATIVO
Ao chegarem na Câmara, a orientação era de que apenas as lideranças do movimento tivessem acesso às galerias. Entretanto, não foi o que aconteceu. Em poucos minutos, as cadeiras já estavam todas ocupadas e muitos manifestantes tiveram que ficar em pé. Como primeiro ato dentro do Legislativo, foi cantado o Hino Rio-Grandense
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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Manifestantes foram para a Câmara para participar da sessão ordinária desta terça-feira
- O governo quer tirar direitos de cidadãos que labutam diuturnamente em suas funções. Não vemos nenhuma condição de tirar ou diminuir os direitos que nós, servidores da área da segurança, temos - afirma o chefe da Associação do Corpo de Bombeiros, coronel Ederson Franco.
Em apoio, os 20 vereadores presentes na sessão assinaram um documento de apoio à manifestação. O pacote do Piratini será encaminhado até o final de outubro à Assembleia para ser votado pelos deputados.