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VÍDEO: Por 17 votos a 1, vereadores aprovam extinção de carroças em Santa Maria

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

A Câmara de Vereadores de Santa Maria aprovou, por 17 votos a 1, o projeto de lei que prevê a proibição gradual do uso de carroças e outros meios de tração animal na zona urbana da cidade. A votação ocorreu às 20h15min desta quinta-feira. A vereadora Celita foi a única a dar voto contrário ao PL.

Confira o que falaram alguns dos vereadores:


O projeto de lei da gestão Pozzobom (PSDB) que institui o chamado Programa Municipal de Mobilidade de Controle do Bem-Estar Animal de Tração foi à discussão ontem à tarde. A medida, uma vez colocada em prática, prevê, gradativamente, o fim da circulação de carroças na área urbana de Santa Maria. A matéria, contudo, prevê ainda a capacitação e qualificação das famílias, além do apoio às mesmas para inserção no mercado do trabalho. Toda a discussão na Câmara - que ainda votava outras pautas - era acompanhada por representantes do Instituto Assistencial de Bem-Estar Animal (Iabea), que têm como uma das principais vozes da causa da proteção animal, a presidente do instituto, Elyeth Viana Bueno. A discussão, no entanto, atrasou e foi ter início quando o relógio digital do Plenário da Casa já marcava 18h45min. 

Antes mesmo de o projeto de lei ir à votação, a oposição lançou mão de uma manobra regimental na tentativa de adiar a apreciação da matéria. Assim, o líder da oposição, o vereador Valdir Oliveira (PT), chegou a fazer pedido de vistas do documento. Mas o petista recuou. Dentro do parlamento, o vereador João Kaus (MDB) - que fez frente a um abaixo-assinado, ainda neste ano, para impedir a circulação de carroças nas ruas da cidade e que reuniu 9 mil assinaturas -, falou da importância da sociedade decidir acerca do tema. Ele falou para um público já diminuto, uma vez que nas galerias se viam apenas integrantes do Iabea e, enquanto o Diário esteve na Câmara, nenhum carroceiro se fez presente na sessão que se estendeu até o fechamento desta edição.

O próprio Iabea, que tem números da realidade local, lembrou que estudos deles apontam que a cidade tem, pelo menos, 3 mil carroceiros. Muito das falas dos parlamentares fizeram referência ao trabalho do instituto e também foi lembrado que, em legislaturas passadas, a Câmara de Vereadores tentou aprovar medidas semelhantes como o chamado cavalo de lata (que foi rejeitado) e a microchipagem (de autoria do vereador Manoel Badke e que virou lei). Sobre este último, vereadores governistas lembraram que o Executivo deu início à microchipagem de animais abandonados (entre eles, cavalos).

- Faz parte do programa de governo do prefeito Jorge Pozzobom, registrado em cartório. Assumimos esse compromisso pensando na mobilidade urbana, no fim dos maus tratos animal e também nas pessoas - diz o secretário de Mobilidade Urbana, Orion Ponsi, que acompanhou a análise da matéria.

PARA DEPOIS 
Também na ordem do dia estavam previstos outros dois projetos para serem votados. Um deles é projeto proposto pelo conselho que administra o Fundo Municipal de Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Fumcip) e que foi apresentado pela prefeitura para ampliar a utilização dos recursos do Fumcip para, além das ruas, avenidas, praças e parques, incluir, por exemplo, unidades de saúdes e escolas. O líder do governo na Câmara, Cezar Gehm (MDB), retirou a matéria. Já a outra matéria é a que permite o pagamento de impostos por meio de cartão de crédito, de autoria do Executivo, e que até o fechamento da edição não tinha sido apreciado. (Colaboraram Pâmela Rubin Matge e Marcelo Martins)


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