PLURAL: Dida Larruscain

Redação do Diário

A coluna Plural desta sexta-feira traz textos das articulistas Luiz Gonzaga Binato de Almeida e Atílio Alencar sobre o tema Cultura e Patrimônio. Os textos da Plural são publicados diariamente na edição impressa do Diário de Santa Maria. A Plural conta com 24 colunistas.

Luiz Gonzaga Binato de AlmeidaArquiteto e produtor cultural

Com que prazer assisti, dia 28 passado, ao concerto da Sinfônica de Santa Maria, no Park Hotel Morotin. Mais de mil pessoas, casa cheia, aplaudiram os músicos e a cantora Dida Larruscain, sob a regência de João Batista Sartor.

O programa abriu com o primeiro movimento da 5ª Sinfonia de Beethoven, seguido pelo Canto Seresteiro, de Frederico Richter, e O Trenzinho do Caipira, de Villa-Lobos.

Dida Larruscain, a grande solista da noite, iniciou com dois clássicos do mestre Villa, em que ela, revelação no programa The Voice Brasil (2021), mostrou talento, também no território erudito: Melodia Sentimental e Canção do Amor, ambas da suíte A Floresta do Amazonas.

Com entremeios de falas e citações literárias, Dida cantou música brasileira de qualidade, demonstrando domínio técnico, artístico e presença de palco. Com excelentes arranjos de Dilber Alonso, ouviu-se sucessos, como Sal da Terra, Chovendo na Roseira, O Bêbado e a Equilibrista, Casa no Campo, Gente Humilde, entre outros.

Prata da casa, a compositora e professora Dida Larruscain, mestra em educação, cursou licenciatura em música e bacharelado em canto, na UFSM. Exemplos de sua versatilidade: em 2018, fez Roxie Hart, no musical Chicago in Concert, com a Banda Sinfônica dessa Universidade; em 2019, foi Suzanna, da ópera A Bodas de Fígaro, com a Sinfônica.

O espetáculo de 28 de abril homenageou o criador da Orquestra, Frederico Richter, pelos 90 anos, completados em 6 de fevereiro passado, e a Semana de Arte Moderna, pelo centenário. Esse evento, ocorrido em fevereiro de 1922, defendeu com denodo uma arte genuinamente nacional. Participaram, na área da música, Villa-Lobos e a pianista Guiomar Novaes.

No próximo dia 26, às 20h, a Orquestra realizará concerto com obras, algumas inéditas, de compositores brasileiros. O evento, com entrada franca, terá lugar no Theatro Treze de Maio, que, nessa data, celebra 25 anos de reabertura. Será uma homenagem a essa casa, à Semana de 1922 e a Frederico Richter.

No mesmo dia e local, às 15h, com acesso livre, acontecerá o painel Compositor Presente. Participarão alguns autores cujas obras integram o programa do referido concerto: Flávio Oliveira, Alexandre Eisenberg e Frederico Richter, além dos maestros Cláudio Ribeiro e João Batista Sartor. Será uma oportunidade para o público conhecer e dialogar com esses compositores e regentes. Os leitores serão todos bem-vindos.

Leia o texto de Atílio Alencar

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