caso kiss

AVTSM quer transferência de local com maior capacidade para público no júri da Kiss

Leonardo Catto

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

A tragédia da boate Kiss completou 103 meses na última sexta-feira. Em cerca de três meses, ocorre o o júri, marcado para 1º de dezembro, em Porto Alegre. Nesta segunda-feria, a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) realizou uma live para falar sobre a expectativa pelo julgamento.

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O vídeo foi publicado no canal do coletivo Kiss: que não se repita. A mediação foi do cineasta Luiz Alberto Cassol, com participação do presidente da AVTSM, Flávio Silva. O júri ser na capital é tratado como um problema pela associação, que defendia que o julgamento ocorresse em Santa Maria. Entretanto, além disso, há observação sobre o teto de ocupação.

- Nós temos um problema que é a questão do local. O júri foi marcado em um local, que em condições normais acomodaria 200 pessoas. Se o júri fosse realizado agora, seria no máximo 60. São 240 famílias de vítimas e sobreviventes que têm direito a assistir a esse júri presencialmente. Nós começamos a tomar providências para que o júri seja transferido para um local de maior acomodação, para que se dê a oportunidade de que as famílias assistam ao júri - afirmou Flávio Silva.

A reunião em que foi tratado o assunto ocorreu em 28 de junho. Um dos locais propostos pela AVTSM foi o Auditório Araújo Vianna, com capacidade para 3,5 mil pessoas, ainda em Porto Alegre. A intenção da associação é de cerca de 400 pessoas presentes, seguindo distanciamento e teto de ocupação. Por enquanto, o local definido é o prédio do Fórum Criminal da Capital, no Bairro Praia de Belas.

CUSTO
A AVTSM solicita parcerias para bancar a estadia de famílias na capital gaúcha. A previsão, conforme Flávio, é que o júri dure de 10 a 15 dias. A associação pede, pelo menos, a hospedagem de modo gratuito.

- Nós temos familiares espalhados em 75 municípios e mais quatro estados brasileiros. São famílias simples e que não teriam condições de suportar essas despesas - afirma.

Em 17 agosto, a associação teve uma reunião com o general Valério, comandante do Comando Militar do Sul, para solicitar apoio também ao Exército Brasileiro. A ajuda foi confirmada, mas ainda não há detalhes sobre o número de pessoas que serão contempladas.

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O JÚRI
O incêndio ocorreu em 27 de janeiro de 2013. Morreram 242 pessoas e outras 636 ficaram feridas. Inicialmente, o desaforamento foi concedido a três dos quatro réus - Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann e Marcelo de Jesus. Luciano Bonilha Leão foi o único que não manifestou interesse na troca (seu julgamento chegou a ser marcado em Santa Maria) mas, através de pedido do Ministério Público, o TJRS determinou que ele se juntasse aos demais.

No processo criminal, os empresários e sócios da Kiss, Elissandro e Mauro, e os integrantes da Banda Gurizada Fandangueira, o músico Marcelo, e o roadie (encarregado pela troca de instrumentos) Luciano , respondem por homicídio simples (242 vezes consumado, pelo número de mortos; e 636 vezes tentado, número de feridos).

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