valorização

Além do brique, Vila Belga deve receber novos empreendimentos do setor privado

Ian Tâmbara


Foto: Pedro Piegas

Local que abriga até hoje antigos ferroviários, a Vila Belga reserva também um pedaço importante da história de Santa Maria. E nos últimos anos, essa história tem se renovado. No final do governo Cezar Schirmer, (MDB) foi aprovada a isenção fiscal para alguns tipos de empresas que se instalarem na Vila Belga. Patrimônio histórico, região que abriga a tradicional área da viação férrea de Santa Maria pode ser repassada para a gestão da iniciativa privada. Hoje, o local contempla eventos culturais e conta com o Mercado Público, que celebrou um ano em julho e será ampliado. 

Além disso, desde 2015, o Brique da Vila Belga é responsável por levar, quinzenalmente, centenas de expositores. Na maioria dos casos, tratam-se de pessoas, muitas delas estudantes, que passam pela cidade e testam seus produtos como alternativa de renda.

- Desde que começou, já passaram mais de 600 expositores pelo Brique. Ele serve como uma vitrine para as pessoas exporem seus trabalhos - afirma o organizador da iniciativa, Carlos Alberto Flores, conhecido como Kalu.

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Além do Mercado Público, outros empreendimentos começam a ser planejados nas edificações históricas da Vila Belga. Ao mesmo tempo, prédios como o do clube dos ferroviários são protegidos pela própria comunidade, enquanto o poder público não encontra soluções. É o caso do ferroviário aposentado José Darci Gonçalves, 75 anos, que ajuda na manutenção das casas.

- Isso aqui envolve muito amor, muito capricho. É preciso conhecer o valor - destaca o ex-ferroviário, de poucas palavras, mas com um sorriso estampado.

De acordo com a presidente da Associação dos Moradores Ferroviários, Myrna Floresta, foi a partir da criação do brique que a cidade passou a enxergar a Vila Belga novamente.

- Depois do brique, muita gente começou a olhar para cá. Temos hoje moradores que investiram e tem seu próprio negócio aqui, como ateliês. Precisamos agora de um apoio do poder público também - avalia Myrna, mostrando pontos da vila que precisam de melhorias, como buracos na rua e telhados de prédios que estão caindo.

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ENSINO SUPERIOR
Não só empreendimentos, mas também instituições pretendem apostar na Vila Belga como um novo local. É o caso da Faculdade Integrada de Santa Maria (Fisma), que tem um projeto de expansão para atividades acadêmicas e serviços à comunidade que deve ser executado no casarão onde funcionava a Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea.  

Por enquanto, a obra está parada. Segundo a assessoria de comunicação da faculdade, a Fisma aguarda a renovação da licença da obra, protocolada na prefeitura há um mês.

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