data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Durante o mês de janeiro, ocorreram várias tentativas de golpes na região, em que criminosos se identificaram como funcionários de hospitais de Santa Maria para exigir depósitos em dinheiro como pagamento de supostos procedimentos em seus familiares internados. Para falar sobre o assunto e orientar como se prevenir desse tipo de fraude, o delegado da Polícia Civil, Marcelo Arigony, conversou com o Bom Dia, Cidade da Rádio CDN.
Arigony, chama esses crimes realizados por meio de ligações ou mensagens de "engenharia social". Para ele, a ação é mais uma possibilidade de estelionato, uma nova forma que os criminosos encontraram para ludibriar pessoas inocentes, conduzindo quem está do outro lado do telefone a entregar valores ou informações.
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- O crime está se adaptando. Vivemos em um tempo em que o dinheiro está sumindo, já estamos há bastante tempo utilizando transferência, agora usamos Pix e já se fala muito nas criptomoedas. Então, muito provavelmente, o dinheiro em papel, o papel-moeda sumirá e com ele morrerá o assalto ao mercadinho, padaria e até o assalto a banco. Os criminosos estão atento a isso - disse o delegado.
Para Arigony, os golpistas em sua grande maioria fingem ser do círculo social da vítima, ou até figuras de poder na sociedade. O caso dos hospitais de Santa Maria é mais um deles.
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- Os crimes hoje são praticados em grande parte pelo telefone celular. Os golpistas se passam por pessoas próximas, ou até policiais, que extorquem pessoas. Este golpe do hospital é mais uma das centenas de possibilidades. Eles conduzem a pessoa que está do outro lado da linha, fragilizada, a acreditar na necessidade de enviar dinheiro - contou o delegado.
Além de pedidos de dinheiro, o delegado falou ao Bom Dia, Cidade sobre a importância de não passar dados para ninguém. Arigony reforça a necessidade de ter certeza se a pessoa com quem está conversando é realmente quem você acha que é.
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- Existem crimes de invasão de dispositivos informáticos, quando as pessoas clicam em links ou fornecem códigos para desconhecidos, isso abre portas do seu dispositivo que dá acesso aos golpistas, como sua internet, redes sociais e aplicativos _ alertou.
Segundo o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa), os hospitais não entram em contato com familiares de pacientes internados solicitando que façam depósitos ou transferência bancária para a realização de exames ou procedimentos. Se isso ocorrer, não transfira ou informa qualquer dado ao golpista e entre em contato com a Polícia Civil.
FIQUE ATENTO!
- Os hospitais não entram em contato com familiares de pacientes internados solicitando que façam depósitos ou transferência bancária para a realização de exames
- Esses custos, quando ocorrem, são pagos no caixa do hospital e presencialmente, com nota de prestação de serviço
- É comum o golpista apresentar todos os dados do paciente hospitalizado, como nome, doença, plano de saúde
- Muitos telefones dos golpistas são de DDD de outros Estados
- Se for alvo de tentativa de golpe, contate imediatamente o hospital: a instituição pode reforçar as medidas de segurança para evitar que outras pessoas caiam no mesmo golpe
- Nunca forneça seus dados ou dos pacientes para desconhecidos, que não sejam funcionários identificados do hospital
- Se, apesar de todos os alertas, você caiu no golpe e transferiu dinheiro, procure imediatamente uma delegacia para fazer boletim de ocorrência e prestar informações que ajudem nas investigações
Fonte: Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa)
*Colaborou Fellipe Medeiros.
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