VÍDEO: para celebrar o Dia do Fusca, amantes do carro se reúnem em Santa Maria

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Fabiano Marques (Diário)

O barulho do motor já anuncia a chegada de um dos carros mais queridos do mundo, que mesmo após ter saído de linha há mais de 20 anos ainda continua conquistando novos e velhos corações. Para celebrar o Dia Nacional do Fusca, que é em 20 de janeiro, os amantes do besouro realizaram um encontro neste domingo em Santa Maria. 

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No estacionamento da concessionária Pampeiro, na Rua Serafim Valandro, mais de 30 Fuscas, com diferentes anos, cores e histórias, e seus respectivos proprietários se reuniram para preservar a tradição. A realização do evento foi feita pela Associação Amigos do Fusca, que há 16 anos embarca em experiências a bordo de um besouro. 

Veja mais no vídeo:

- Foi meu primeiro carro, porque era o que eu conseguia comprar naquele ano, em 1999,mas eu acabei me apaixonando. Só que tem para entender, é um vício. A gente brinca que é uma máquina de fazer amizades, porque onde a gente vai sempre conhece mais um amigo - conta o metalúrgico Ricardo Kraschefski, 41 anos, que além de um Fusca 1972 azul, coleciona na garagem também uma Brasília branca, com a qual percorreu mais de 5,4 mil quilômetros em novembro do ano passado em uma aventura até o Rio de Janeiro, junto com outros amigos de Fusca. 

Engana-se quem pensa que a paixão pelo Fusca fica só para os mais velhos. O amor pelo carro foi passado de pai para filho, no caso do funcionário público federal Ricardo Rizatti, 59 anos, e do estudante Angelo Scremin Rizatti, 23 anos. Isso foi, inclusive, o que motivou o jovem a escolher o curso na faculdade:

- Por essa paixão a veículos antigos e querer entender o mecanismo de tudo isso, escolhi cursar Engenharia Mecânica. Tanto que eu fiz meu ensino médio aliado ao técnico em mecânica por gostar dessa parte de aprimoramento de mecanismos. Falar sobre fusca para mim é emocionante, porque o Fusca que meu pai dirige hoje era do meu avô. Eu lembro de andar no chiqueirinho no Fusca aos domingos, ir ao mercado, sempre junto com meu avô. Quando fiz 18 anos, meu primeiro carro foi um Fusca, que está comigo até hoje - comenta Angelo. 

Além dos carros dos dois, toda a família Rizatti compartilha o carinho pelo veículo. Ao total, são 10 fuscas e duas Kombis nas garagens dos parentes. 

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Quando se trata de personalização, há quem goste de preservar o veículo tal qual saiu de fábrica, mas outros que não poupam esforços para deixar o carro do seu próprio jeito, como empresário Arioli Toniolo Righi, 57 anos. Apaixonado por fuscas e pelo Grêmio, há quatro anos ele realizou o sonho de não só vestir a camisa do tricolor, mas transformar o carro com a marca do time gaúcho. 

- Desde criança eu sempre sonhei com isso. O primeiro carro que eu dirigi foi um Fusca, que era do meu pai. Depois que comprei, fiquei cerca de um ano e meio personalizando. Hoje, por onde eu passo ele faz sucesso. As pessoas pedem para tirar fotos, conversam com a gente. Até mesmo os colorados elogiam meu Fusca - diz o empresário. 

O evento contou com mateada e food trucks durante todo o domingo. Quem passava pela rua parava para admirar os veículos e logo já descobriam histórias e aventuras dos colecionadores. Esse foi o passeio do fim de semana da família da dentista Suzana Ferrari, 32 anos. Junto com o marido, o agropecuarista Andrei Mocellin, 37 anos, e da cachorrinha Moly, eles prestigiavam os amigos que estavam no local. 

- Nós não temos Fusca, mas admiramos bastante. Como temos amigos aqui, que estão com o carro em exposição, aproveitamos para passar a tarde por aqui - comenta Suzana.