seca

35 municípios da região decretam situação de emergência pela estiagem e prejuízos superam R$ 3 bilhões

35 municípios da região decretam situação de emergência pela estiagem e prejuízos superam R$ 3 bilhões

Foto: Secretaria de Agricultura de Santana da Boa Vista

A escassez de água na Região Central tem causado prejuízos econômicos, agrícolas e sociais. Dentre os 39 municípios de cobertura do Diário, 35 já decretaram situação de emergência em função da estiagem. Até o momento, as estimativas de perdas superaram a marca de R$ 3 bilhões, sendo Júlio de Castilhos, São Sepé, Tupanciretã e Santiago as cidades mais impactadas.

O número pode ser maior, pois em algumas destas cidades ainda não houve atualização dos primeiros dados calculados pela Emater. Independente disso, o cenário atual gera preocupação diante das perspectivas de prolongamento da estiagem em função da baixa quantidade de chuvas previstas para os próximos meses.

Culturas e criações afetadas

De acordo com o gerente regional da Emater de Santa Maria, Guilherme Passamani, a situação da estiagem é delicada e tem sido acompanhada de perto pela Emater em conjunto com a Defesa Civil Estadual, as prefeituras municipais e o governo do estado. Para isso, levantamentos das safras são realizados para monitorar os danos.

– A principal cultura afetada na produção é o milho, com as maiores perdas, principalmente, porque a estiagem afetou o período reprodutivo do milho. Em relação a prejuízos econômicos, a área mais afetada é a cultura da soja porque representa mais de 1 milhão de hectares aqui na região – explica Guilherme.

Na maioria dos municípios, as perdas de milho em grãos estão entre 60% e 80% da safra. Cacequi, Capão do Cipó, Júlio de Castilhos, Paraíso do Sul, Santana da Boa Vista, Tupanciretã e Vila Nova do Sul atingiram as projeções máximas (80%) de detrimento desta cultura.

O milho silagem, utilizado na alimentação do gado de corte e de leite, tem percentuais elevados de estragos na Região Central, entre 50% e 70%. Em Cacequi, por exemplo, produtores tiveram que fazer a colheita antes do período adequado para conseguir aproveitar o que ainda não tinha sido perdido na produção do milho de silagem. As lavouras de milho em fase de plantio também preocupam, já que sem chuvas e com altas temperaturas, não há umidade do solo para a semeadura.

Foto: Nathália Schneider (Diário)

Os dados estimados para danos das lavouras de soja oscilam entre 10% e 40% nos 35 municípios da Região Central analisados. Em Júlio de Castilhos, um dos maiores produtores de soja do Rio Grande do Sul, o impacto econômico apenas na soja está em torno de R$ 375 milhões. De acordo com a secretária de Agricultura da cidade, Ana Paula Alf Lima Ferreira, o município vem sofrendo com a escassez de água há pelo menos três anos:

– No último ano, vimos isso (escassez de água) de forma severa. Durante todo o ano de 2022, as chuvas não foram suficientes para recuperar tudo o que passamos no verão, principalmente nas questões de umidade do solo e dos reservatórios de água. Então, estamos vindo de um período com estresse hídrico muito grande e entramos nesse ciclo 2022/2023 com um volume bem menor de chuva acumulado.

Na tentativa de minimizar o problema, a secretária Ana Paula relata que pequenos e médios produtores estão sendo encaminhados para o Proagro(Programa de Garantia da Atividade Agropecuária), que garante seguros rurais em épocas de estiagem.

– O próprio decreto é uma forma de segurança para os produtores que vão poder recorrer a seguros agrícolas em função do município estar em situação de emergência. São medidas paliativas, para amenizar, porque o que precisamos para resolver nosso problema é a chuva abundante e, infelizmente, a gente não consegue intervir nesse ciclo – relata Ana Paula.

Outro município que estimou grandes danos na cultura da soja foi São Sepé. Conforme dados repassados pela prefeitura, em 31 de janeiro, os prejuízos ultrapassavam R$ 350 milhões.

Além da soja e do milho, outras culturas afetadas são o feijão, com destaque para São Francisco de Assis, com 80% de perda. Neste município, em função do baixo volume das precipitações e das chuvas esparsas, o déficit hídrico atual é de 580 milímetros.

No restante da região, também há registros de prejuízos nas culturas de fumo, hortifrutis, oliveiras e arroz. Já é consenso entre os municípios que as últimas chuvas foram esparsas e insuficientes, o que não contribuiu para a melhoria da situação da agricultura.

Já na criação de animais, a bovinocultura de corte e de leite tiveram estragos significativos, entre 10% e 50%, na maioria dos municípios. As altas temperaturas associadas ao período de seca estão ocasionando, por exemplo, a perda de peso do rebanho e desconforto térmico para os animais. Diante dos baixos níveis de água nos reservatórios, produtores estão solicitando ao poder público a distribuição de água nas zonas rurais para dessedentação animal.

Foto: Eduardo Ramos (Diário)

Em Nova Palma, a pecuária leiteira teve perdas estimadas em 50% e o gado de corte teve 40%. Em Pinhal Grande, os prejuízos alcançaram cerca de R$ 16 milhões nestes dois tipos de criações. Ainda no município, o último laudo da Emater aponta que na tentativa de tentar manter o peso dos animais e a qualidade da produção, produtores também estão gastando mais recursos para a compra de silagem e ração.

Desabastecimento

Além de atingir as produções agrícolas e agropecuárias, o período de estiagem também tem deixado famílias desabastecidas, principalmente, nas zonas rurais. Dentre os municípios que decretaram emergência, 15 informaram ao Diário dados sobre entrega de água potável para população e para dessedentação animal. No total, cerca de 14 milhões de litros de água já foram repassados pelas prefeituras de 15 cidades da Região Central.

Em Nova Esperança do Sul, que já distribuiu mais de R$ 1,8 milhão de litros de água potável e para dessedentação, foram adotadas outras ações de auxílio aos danos na pecuária, como transporte de silagem e feno; serviços de retroescavadeira para limpeza e abertura de bebedouros; escavadeira hidráulica para abertura de açudes, reforma e limpeza; e trator com tanque para os locais de difícil acesso.

Já em Unistalda, além da distribuição da distribuição de 127 mil litros de água, também estão sendo realizados trabalhos como extensão de redes de água, aquisição de mangueiras, consertos de bombas dos poços artesianos e aquisições de caixas d’água.

Foto: Eduardo Ramos (Diário)

Santa Maria

Prejuízos econômicos

Conforme o escritório municipal da Emater, Santa Maria já alcançou a marca de R$ 50 milhões em prejuízos econômicos decorrentes da estiagem. A cidade vive com redução no volume de chuvas e precipitações irregulares desde julho de 2022. A falta de umidade do solo não permitiu, por exemplo, a semeadura no período ideal das lavouras de soja e milho. 

Com relação à soja, existem áreas plantadas no mês de janeiro que estão em desenvolvimento vegetativo, ou seja, estão dependentes das próximas chuvas para manifestar seu potencial. As perdas estimadas são de 10%, resultando em um prejuízo de R$ 36 milhões.

Nas lavouras de milho, foi constatada redução da produtividade já que a estiagem teve impacto no desenvolvimento, na floração e no desenvolvimento das espigas. O milho grão teve danos em 40% da safra, o que significa dispêndio econômico de R$ 1,4 milhão. Já o milho silagem apresentou redução de 46%, o que representa prejuízo de cerca de R$ 1 milhão.

A cultura de arroz é prejudicada pois há incapacidade hídrica em arroios e sangas, locais onde é feita a captação de água para esse tipo de lavoura. Os estragos estimados são de 5%, com prejuízo para economia em torno de R$ 3 milhões. Já as criações de gado e de leite têm perdas de cerca de R$ 7 milhões.

Distribuição de água

Em Santa Maria, mais de 400 famílias estão sendo atendidas em função do desabastecimento nos distritos, na zona rural, e na área urbana. Até o final de janeiro, 1.658.500 litros de água foram distribuídos para consumo humano e 121 mil litros de água dessedentação animal.

Barragens estão com níveis reduzidos, mas ainda não causam preocupação

De acordo com o superintendente da Corsan de Santa Maria, José Roberto Ceolin Epstein, as duas principais barragens que abastecem a cidade estão com redução nos níveis máximos: a barragem do DNOS está 4,20 metros abaixo do esperado e a barragem Rodolfo Costa e Silva está com uma redução de 12 metros de altura. Apesar disso, Epstein garante que os níveis ainda não causam preocupação e que a Corsan vai seguir monitorando:

– A Região Central é uma das mais afetadas pela estiagem neste ano, isso acompanhando pelos sistemas de abastecimento de água das dez regionais que a Corsan opera no estado. As chuvas do último final de semana de janeiro foram de baixa intensidade e esparsas, o que não contribuiu para a melhoria do nível dos nossos mananciais. Teremos semanas sem previsão de chuvas e com altas temperaturas, que elevam o consumo.

Foto: Eduardo Ramos (Diário)

Epstein ainda reforçou que práticas diárias que evitam o desperdício de água são importantes em períodos de seca:

– É importante, independente da situação em que nos encontramos – confortável em termos de disponibilidade hídrica -, que tenhamos um consumo consciente nas atividades do nosso dia a dia. Não é o momento de regar gramados, lavar calçadas com mangueira. É importante cuidar do tempo de banho, acumular roupas para utilizar a máquina uma única vez. São práticas que reforçamos nesses períodos de estiagem.

Estado e União reconhecem situação de emergência

Até o momento, 25 municípios tiveram situação de emergência reconhecida pela União e estado, seis obtiveram homologação do decreto pelo governo do Rio Grande do Sul e quatro ainda estão aguardando retorno na esfera estadual e federal.

Os decretos são produzidos a partir de uma avaliação de demandas e desempenho do município. A declaração de emergência ocorre quando a análise aponta que a cidade não está conseguindo suprir necessidades e as perdas tornam-se maiores que os ganhos.

Com o reconhecimento do estado e da União, os municípios estão aptos para receber, além dos recursos estaduais, uma verba federal para trabalhar no combate à seca e no auxílio às famílias atingidas pela estiagem. Na prática, por meio do decreto, é possível ter dispensa de licença ambiental e licitações, assim como agilizar processos de compra de reservatórios, lonas e outros materiais necessários.

Municípios em emergência Região Central

Reconhecidos pelo estado e união

Agudo

  • Decreto de emergência: 22/12/2022
  • Prejuízos econômicos: R$ 50.200.900
  • Principais culturas afetadas: 75% milho e 30% soja
  • Água distribuída: 2 milhões de litros

Cacequi

  • Decreto de emergência: 12/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 74.821.200
  • Principais culturas afetadas: 80% milho, 65% milho silagem e 40% olericultura
  • Água distribuída: Não informado

Capão do Cipó

  • Decreto de emergência: 03/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 59.704.770
  • Principais culturas afetadas: 80% milho, 80% milho silagem e 25% bovinos de leite
  • Água distribuída: 128 mil litros

Cruz Alta

  • Decreto de emergência: 26/12/2022
  • Não retornou o restante dos dados para a reportagem

Dilermando de Aguiar

  • Decreto de emergência: 06/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 59.468.640
  • Principais culturas afetadas: 70% milho e 25% soja

Dona Francisca

  • Decreto de emergência: 12/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 5.147.081,32
  • Principais culturas afetadas: 40% feijão, 40% bovinos de corte e 35% bovinos de leite
  • Água distribuída: 440 mil litros 

Faxinal do Soturno

  • Decreto de emergência: 06/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 15.439.969,60
  • Principais culturas afetadas: 60% milho, 50% milho silagem e 50% feijão
  • Água distribuída: 615 mil litros

Jari

  • Decreto de emergência: 27/12/2022
  • Prejuízos econômicos: R$ 5 milhões
  • Principais culturas afetadas: Não informado
  • Água distribuída: 3 milhões de litros

Júlio de Castilhos

  • Decreto de emergência: 14/12/2022
  • Prejuízos econômicos: R$ 380.364.000
  • Principais culturas afetadas: 80% milho, 80% milho silagem e 40% soja
  • Água distribuída: 320 mil litros

Mata

  • Decreto de emergência: 29/12/2022
  • Prejuízos econômicos: R$ 6.044.515
  • Principais culturas afetadas: 50% milho, 50% milho silagem e 10% bovinos de leite
  • Água distribuída: Não informado

Nova Esperança do Sul

  • Decreto de emergência: 09/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 30 milhões
  • Principais culturas afetadas: Milho, soja e fumo
  • Água distribuída: 1.857.450 litros

Nova Palma

  • Decreto de emergência: 09/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 82.314.767,97
  • Principais culturas afetadas: 70% milho, 70% milho silagem e 50% bovinos de leite
  • Água distribuída: 120 mil litros por semana

Paraíso do Sul

  • Decreto de emergência: 30/12/2022
  • Prejuízos econômicos: R$ 32.850.612,05
  • Principais culturas afetadas: 80% milho, 35% bovinos de leite e 25% fumo
  • Água distribuída: 504 mil litros

Quevedos

  • Decreto de emergência: 02/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 97.991.500
  • Principais culturas afetadas: 70% milho, 70% milho silagem e 50% bovinos de leite
  • Água distribuída: 60 mil litros por dia

Restinga Sêca

  • Decreto de emergência: 09/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 79.521.666
  • Principais culturas afetadas: 40% milho, 25% soja e 10% arroz
  • Água distribuída: Não informado

Santa Maria

  • Decreto de emergência: 28/12/2022
  • Prejuízos econômicos: R$ 50.314.360,70
  • Principais culturas afetadas: 46% milho silagem, 40% milho e 10% soja
  • Água distribuída: 1.779.500 litros

Santa Margarida do Sul

  • Decreto de emergência: 10/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 66.161.375
  • Principais culturas afetadas: 33% milho, 30% bovinos de leite e 30% hortigranjeiros
  • Água distribuída: Não informado

Santiago

  • Decreto de emergência: 12/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 300 milhões
  • Principais culturas afetadas: Milho, feijão e soja
  • Água distribuída: 1 milhão de litros

São Francisco de Assis

  • Decreto de emergência: 09/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 293.427.669,60
  • Principais culturas afetadas: 80% feijão, 75% milho, 75% milho silagem
  • Água distribuída: 1 milhão de litros

São Gabriel

  • Decreto de emergência: 20/12/2022
  • Prejuízos econômicos: R$ 251.002.347,50
  • Principais culturas afetadas: 60% milho, 40% milho silagem e 30% bovinos de leite
  • Água distribuída: Não informado

São João do Polêsine

  • Decreto de emergência: 04/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 12.373.786
  • Principais culturas afetadas: 80% milho, 80% milho silagem e 50% soja
  • Água distribuída: 200 mil litros

São Martinho da Serra

  • Decreto de emergência: 28/12/2022
  • Prejuízos econômicos: R$ 66.085.200
  • Principais culturas afetadas: Soja, milho e bovinos de corte
  • Água distribuída: Não informado

Toropi

  • Decreto de emergência: 28/12/2022
  • Prejuízos econômicos: R$ 12.576.730
  • Principais culturas afetadas: 60% milho, 60% milho silagem e 50% feijão
  • Água distribuída: 35 mil litros por dia

Tupanciretã

  • Decreto de emergência: 01/12/2022
  • Prejuízos econômicos: R$ 326.472.976,60
  • Principais culturas afetadas: 85% milho, 80% milho silagem e 20% soja
  • Água distribuída: Não informado

Unistalda

  • Decreto de emergência: 12/01/23
  • Prejuízos econômicos: R$ 37.794.029,87
  • Principais culturas afetadas: 70% milho, 18% bovinos de corte e 15% soja
  • Água distribuída: 127 mil litros

Reconhecidos pelo estado

Formigueiro

  • Decreto de emergência: 18/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 26 milhões
  • Principais culturas afetadas: 60% milho, 28% bovinos de corte e 25% fumo.
  • Água distribuída: Não informado.

Jaguari

  • Decreto de emergência: 09/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 45 milhões
  • Principais culturas afetadas: Não informado
  • Água distribuída: Não informado

Rosário do Sul

  • Decreto de emergência: 19/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 84.519.700
  • Principais culturas afetadas: 48,6% milho, 25% melancia e 15% citros
  • Água distribuída: 40 mil litros

São Pedro do Sul

  • Decreto de emergência: 16/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 94.975.000
  • Principais culturas afetadas: Soja, milho e fumo
  • Água distribuída: 500 mil litros

São Vicente do Sul

  • Decreto de emergência: 12/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 112.000.000
  • Principais culturas afetadas: 85% milho, 60% milho silagem, 50% hortifrutis
  • Água distribuída: Não informado

Vila Nova do Sul

  • Decreto de emergência: 17/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 31.930.500
  • Principais culturas afetadas: 80% milho e 25% soja
  • Água distribuída: Não informado

Situação de emergência

Itaara

  • Decreto de emergência: 11/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 9.612.973,40
  • Principais culturas afetadas: 70% milho grão, 50% feijão e 20% soja.
  • Água distribuída: 260 mil litros

Pinhal Grande

  • Decreto de emergência: 27/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 94.513.051
  • Principais culturas afetadas: 60% milho, 60% milho silagem e 40% fumo
  • Água distribuída: Não informado

Santana da Boa Vista

  • Decreto de emergência: 26/01/2023 
  • Prejuízos econômicos: R$ 36.461.792
  • Principais culturas afetadas: 80% milho, 73% feijão e 15% bovinos de corte
  • Água distribuída: Não informado

São Sepé

  • Decreto de emergência: 24/01/2023
  • Prejuízos econômicos: R$ 417.998.260
  • Principais culturas afetadas: Soja
  • Água distribuída: 1 milhão de litros

Prejuízo total nos 35 municípios: R$ 3.348.089.374

O levantamento foi feito entre os dias 30 de janeiro e 1º de fevereiro. Os dados correspondem aos meses de dezembro, janeiro e fevereiro e foram repassados pelas prefeituras e Emater municipais. Os números sofrem alterações diárias e são apenas uma estimativa da situação atual. A Emater regional de Santa Maria optou por não disponibilizar a contabilização oficial dos prejuízos na Região Central.

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