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Dos 21 vereadores, cinco optaram por se valer do prazo que permitia mudar de sigla

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Temos um ano partidário, até aqui, atípico. Até porque estamos em meio a uma pandemia que, de certa forma, imprimiu um ritmo mais lento junto às tratativas entre as siglas. Mas o fato é que a janela partidária - que foi fechada na semana passada - foi utilizada por cinco dos 21 vereadores que resolveram trocar de legenda, tendo as motivações mais variadas.  

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Ou seja, às vésperas de um pleito municipal sequer tiveram os nomes ventilados para concorrer à prefeitura. Cito, rapidamente, os casos de Deili Silva, que deixou o PTB para se somar ao PSD do, até então, solitário Marion Mortari.

A médica, que está no segundo mandato, disse à coluna que os petebistas "apequenaram-se" e, logo de cara, sinalizaram ao PDT que estavam fechados com o pré-candidato a prefeito, Marcelo Bisogno (ex-vereador e ex-secretário de município dos governos PT e MDB).

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DESCONTENTAMENTO
Mesma situação, aliás, com o emedebista João Kaus, que tinha quase 20 anos de filiação ao partido, e que não esconde o descontentamento de o MDB não ter cogitado o nome dele para figurar como um nome possível a prefeito. Kaus, conhecido líder comunitário da região oeste, foi então para o PSDB. O vereador, assim, dá as costas à escolha do MDB, de lançar o vereador Francisco Harrisson que deve fazer dobradinha ao lado do vice-prefeito Sergio Cechin (PP). 

Por falar nos progressistas, eles que tinham dois vereadores. Passam, agora, a ter três parlamentares. O mais recente reforço é o coronel João Ricardo Vargas que, inclusive, teve passagem pelo governo de Jorge Pozzobom a exemplo do também Harrisson.

O estreante Leopoldo Ochulaki entrou, no começo deste ano, em rota de colisão com o presidente do PSB, Fabiano Pereira, e deixou a sigla. O Alemão do Gás, como é conhecido, agora integra o MDB. Os pedetistas que tinham, até então, a vereadora Luci Duartes ganharam o reforço de Jorge Trindade, que deixou a REDE.

INTACTOS
Contudo, três bancadas, seguiram sem mudanças. Na maior delas, a do PT, o quarteto - Celita da Silva, Daniel Diniz, Luciano Guerra (pré-candidato a prefeito) e Valdir Oliveira - segue junto e mobilizado para fazer de Guerra um nome competitivo. Já nas outras duas bancadas, o DEM continua tendo o vereador Manoel Badke, e, por vez, o Republicanos com Alexandre Vargas. 

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