Jaqueline Silveira

Governadores discutem Reforma Tributária no Senado

A convite do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), governadores participaram, na última terça-feira (29), de sessão especial para discutir a Reforma Tributária. Entre eles, estava o chefe do Palácio Piratini, Eduardo Leite. Ao ocupar a Tribuna do Parlamento, o governador gaúcho defendeu a proposta e o fim da guerra fiscal entre os Estados.


— É fundamental simplificar nosso modelo tributário, e a reforma vai ser a grande responsável pelo ganho mais rápido de produtividade da economia nacional. É importante também que possamos evoluir para superar os conflitos federativos que se estabelecem a partir do modelo tributário anacrônico que temos hoje — afirmou Leite. E acrescentou: — A guerra fiscal é altamente ineficiente do ponto de vista produtivo. Os incentivos não são racionalizados para que ganhos econômicos sejam gerados. A reforma aprovada na Câmara dos Deputados é um avanço, mas o Senado deve promover um aperfeiçoamento.


Na oportunidade, o governador levou aos senadores contribuições do Estado para a proposta. Em sua manifestação, o governador do Estado defendeu mudanças nas regras de composição do Conselho Federativo e na repartição do Fundo de Desenvolvimento Regional.


Rodrigo Pacheco, do PSD, presidente do Senado, em declaração durante a sessão especial, ontem, em que reuniu todos os governadores para discutir a Reforma Tributária. Ele afirmou que a Casa tem trabalhado para alcançar um sistema tributário mais unificado, mais transparente e mais claro. Pacheco prometeu que “nada será feito de modo açodado”.


— Este é um momento histórico, porque o Congresso Nacional reúne sob seu teto, num único evento, os governadores de todas as unidades federativas de nosso país. Ao fazê-lo, estamos abrindo nossas portas para um diálogo franco sobre a reforma tributária, que tanto desejamos e da qual tanto necessitamos. É um momento do qual se orgulhariam grandes nomes da política brasileira, como Juscelino Kubitschek, Ulisses Guimarães, Teotônio Vilela, Mário Covas — afirma Pacheco.

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