O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou nesta terça-feira (22) o segundo óbito por chikungunya no Rio Grande do Sul. Trata-se de um residente da cidade de Carazinho, 87 anos, com comorbidade.
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A cidade já havia registrado, no início de abril, a outra morte pela doença registrada este ano. Essas são as duas primeiras fatalidades por chikungunya no RS em toda série histórica. Também foi confirmada nesta terça-feira o sexto óbito por dengue no Estado neste ano: um homem de 61 anos, com comorbidades, residente de Alvorada, ocorrida em 7 de abril.
Os outros cinco óbitos ocorreram entre 15 e 28 de março em Porto Alegre (2), Alvorada (1), Cachoeira do Sul (1) e Viamão (1). A maior parte das vítimas tinha idade acima de 70 anos.
Como as duas doenças são causadas pelo mosquito Aedes aegypti, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) orienta que a população auxilie na eliminação de locais com água parada, onde o inseto se reproduz, e procurem atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Chikungunya
O Cevs já havia emitido no último mês alertas epidemiológicos a respeito da confirmação de casos autóctones da doença no Estado: em 21 de março, quando foram confirmados os primeiros casos em Carazinho e em 31 de março, quando também foram identificados casos na cidade de Salvador das Missões. Até o momento, já foram confirmados 147 casos autóctones de chikungunya no Estado este ano, sendo 137 deles em Carazinho e outros 10 em Salvador das Missões.
Sintomas
- Febre alta com duração de dois a sete dias
- Dor atrás dos olhos
- Dor de cabeça
- Dor no corpo e nas articulações
- Vômito
- Diarreia
- Mal-estar geral
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
Dengue
A dengue e a chikungunya são doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por artrópodes (como insetos e aranhas). No Brasil, as duas (além do zika vírus) são transmitidas pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, por isso, tem sintomas semelhantes.
O Rio Grande do Sul já registrou neste ano mais de 9,3 mil casos de dengue, dos quais 8.118 são autóctones (contraídos dentre o RS). Nesta mesma época do ano em 2025 (até a 17ª semana) eram mais de 148 mil casos confirmados e 204 óbitos pela doença.
Faça a sua parte!
- Mantenha a caixa d’água sempre fechada
- Encha de areia, até a borda, os potes e os vasos de plantas
- Não deixe a água da chuva acumular em recipientes
- Mantenha tampados tonéis e barris de água
- Guarde garrafas de cabeça para baixo
- Recolha seus resíduos
- Use repelente
- Utilize inseticida em locais escuros (perto do chão e proximidades de piscina)y Atenção às piscinas, especialmente as de plástico
*com informações da SES RS