No Dia Mundial do Doador de Sangue, saiba como o ato é tão importante para um Hospital funcionar

Mesmo sem fazer mais a coleta de sangue, o Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo (HCAA), em Santa Maria, depende todos os dias da solidariedade de quem doa. Hoje, os hemocomponentes, como sangue total, plaquetas e plasma, chegam prontos de cidades como Porto Alegre e Caxias do Sul, mas nada disso seria possível sem os doadores que abastecem os bancos de sangue.


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Foto: Rian Lacerda (Diário)

– Quem trabalha com isso sabe a angústia que é abrir a geladeira e ver que está faltando. Quando isso acontece, acionamos os serviços de captação para correr contra o tempo e buscar doadores. Felizmente, Santa Maria sempre responde – afirma a médica Raquel Salles, responsável pelo serviço de Hemoterapia do HCAA. 


Atualmente, a coleta de sangue em Santa Maria é feita no Hemocentro Regional, que abastece instituições como o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). Mas quando a demanda aperta, os serviços se ajudam. Segundo Luiz Gustavo Thomé, diretor técnico do HCAA, em casos de necessidade, é possível ceder para outros centros de atendimento de Santa Maria, como o Hospital Regional e o Hospital Geral do Exército (HGeSM). 

Foto: Rian Lacerda (Diário)

No Complexo Hospitalar, o sangue que chega atende desde cirurgias de grande porte até pacientes com doenças oncológicas, que, muitas vezes, dependem de transfusões semanais. A validade das plaquetas, por exemplo, é de apenas cinco dias. Por isso, o estoque precisa ser renovado constantemente. Pata tudo funcionar perfeitamente, as doações devem ser feitas de maneira constante. 


– A doação salva vidas de verdade. Há casos de pacientes que chegam em estado muito grave e só saem da situação por causa da transfusão. E tudo isso ocorre graças a um gesto voluntário, de alguém que decidiu doar sangue sem saber para quem – destaca Raquel.


O Complexo estuda, no futuro, voltar a fazer coletas. Isso porque está em fase de avaliação um projeto para realizar transplantes de medula óssea. Se sair do papel, a estrutura vai exigir um novo modelo de banco de sangue. A informação foi confirmada pelo diretor técnico da instituição.


Quem mantém o serviço terceirizado de hemoterapia do HCAA é Alice Machado Pedroso, 32 anos, enfermeira; Liara Gil, 42, biomédica; e Daciane Dias da trindade, 46, enfermeira. Elas atuam ajudando nos processos de transfusão, rede de estoque, a parte laboratorial ou a supervisonar e treinar a equipe. São elas que cuidam diretamente do processo interno na instituição.  

Foto: Rian Lacerda (Diário)

 

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