Município da região recebe certificação pela eliminação da transmissão vertical de HIV e sífilis

Cruz Alta faz parte das oito cidades gaúchas que receberam certificações pela eliminação da transmissão vertical (de mãe para filho) de HIV e sifílis. O município recebeu o Selo Prata de Boas Práticas. A solenidade de certificação ocorreu na manhã desta quarta-feira (11), no auditório da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa). 

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A certificação no âmbito do Estado é realizada para municípios com população de 50 mil a 100 mil habitantes, enquanto nacionalmente são reconhecidas as cidades com população acima de 100 mil habitantes. Para o feito, os municípios precisaram alcançar indicadores e metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Conforme o alcance desses, foram certificados pela Eliminação da Transmissão vertical do HIV e/ou Sífilis ou ainda receber um Selo de Boas Práticas ouro, prata ou bronze, conforme resultado em cada indicador.

Além de Cruz Alta, receberam o reconhecimento estadual quatro cidades: Carazinho, Lajeado, Santo Ângelo e Campo Bom. Já a nível nacional, foram três municípios: Santa Cruz do Sul, Caxias do Sul e Sapucaia do Sul.

Infecção

A transmissão vertical do HIV e da sífilis ocorre quando a criança é infectada durante a gestação, parto, e, em alguns casos, durante a amamentação. A eliminação dessa forma de contágio pode ser alcançada caso esses agravos sejam prevenidos e/ou diagnosticados e tratados durante o pré-natal. 

A taxa de infecção da transmissão vertical do HIV pode ser reduzida a níveis inferiores a 2% e a sífilis congênita pode ser evitada se a mãe for diagnosticada e tratada adequadamente durante a gestação.

Novos Centros Regionalizados

Durante o evento, também foi assinada a Portaria SES 784/2024 que habilita dois novos Centros Regionalizados de Atenção Integral e Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/Aids e Coinfecções (CRAIPs) em duas cidades gaúchas. 

Esses centros são serviços cofinanciados pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, com incentivo mensal no valor de R$80 mil reais, que deverá ser utilizado no custeio dos serviços que se fizerem necessários ao tratamento especializado. O investimento anual do Estado nos CRAIPs é de R$ 25 milhões.

O objetivo da iniciativa é ampliar as ações de prevenção às IST, ao HIV/Aids e coinfecções, além de qualificar e ampliar a oferta de atendimentos especializados para crianças, adolescentes, adultos, gestantes e idosos vivendo com HIV/Aids e coinfecções. Desde o segundo semestre de 2024, Santa Maria é um dos 26 municípios que contam o serviço. 

*com informações da SES

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