Ministério da Saúde confirma mais dois casos de sarampo; veja em qual Estado brasileiro

O Ministério da Saúde confirmou dois casos de sarampo no município de São João de Meriti, no Rio de Janeiro. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os casos envolvem duas crianças da mesma família, que receberam atendimento médico e passam bem.

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Este é o terceiro caso registrado no Rio de Janeiro. Em fevereiro deste ano, foi confirmado um caso esporádico de sarampo no município de Itaboraí (RJ). Trata-se de uma criança de 6 anos, sexo masculino, atendida no Hospital Municipal em outubro de 2024. O caso de Itaboraí e os de São João de Meriti não têm relação entre si, de acordo com os técnicos da vigilância estadual.

Procedimento

Diante da suspeita de sarampo, as seguintes medidas de vigilância em saúde para conter a possível disseminação do vírus: 

  • Isolamento do caso durante o período de transmissibilidade
  • Rastreamento e monitoramento de contatos
  • Bloqueio vacinal seletivo para reforço da vacinação dos contatos (indivíduos expostos)
  • Avaliação da cobertura vacinal no município, região e Estado
  • Busca ativa de outros casos suspeitos nos serviços de saúde da região

Nos locais mencionados, oss resultados do monitoramento dos contatos domiciliares e comunitários por 30 dias e da busca ativa na comunidade e nos serviços de saúde não identificaram casos secundários da doença, nem mesmo entre os familiares e colegas da escola, tampouco outros casos no município.

Os casos confirmados são acompanhados pelo Ministério da Saúde, junto às vigilâncias estadual e municipal e à Câmara Técnica Nacional de Especialistas para Interrupção da Circulação do Sarampo e Sustentabilidade da Eliminação da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita no Brasil.

Surto da doença?

Não. Conforme o Ministério da Saúde, "casos esporádicos são comuns e têm sido reportados por outros países". Por conta disso, o status do Brasil como país livre da circulação do vírus do sarampo, da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita será mantido. Em novembro de 2024, o país recebeu a recertificação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS)

O país já havia conquistado esse status em 2016, mas, em 2018, a reintrodução do vírus ocorreu devido às baixas coberturas vacinais.

Vacinação

A medida mais efetiva para a prevenção do sarampo e o controle de surtos e epidemias continua sendo a vacinação. O imunizante contra a doença é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a população de 12 meses a 59 anos, de acordo com as indicações do calendário nacional de vacinação de rotina. 

O esquema completo consiste em duas doses para pessoas de até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Para as crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses de idade. Os estoques de vacinas contra o sarampo estão garantidos em todo o país.

Em 2024, o Brasil ampliou a cobertura vacinal da Tríplice Viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, alcançando 95,22% para a 1ª dose e 79,73% para a 2ª dose. Em 2022, os índices eram de 80,7% para a 1ª dose e 57,64% para a 2ª dose.

*com dados do Ministério da Saúde

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