Vereador insinua que pode ter havido perseguição política em caso de arrombamento

O vereador Marcelo Bisogno (PDT) conversou com o Diário, na manhã desta terça-feira, e comentou sobre o furto ocorrido em seu gabinete na Câmara de Vereadores de Santa Maria na madrugada. Bisogno destacou o fato de apenas o seu computador ter sido furtado da sala, que continha outros objetos de valor que não teriam sido levados.

- Me estranha também o fato de que a pessoa que cometeu o ato sabia que ali (no local em que o computador foi furado) não havia câmera de monitoramento no local por onde ele entrou. Então, suponho que a pessoa conhecia o local e sabia o que estava furtando - desabafou, insinuando que o crime poderia ter conotação política.

O autor do furto entrou no gabinete, que fica localizado no segundo andar, por uma janela que dá acesso ao pátio do prédio da Câmara. Ele quebrou a janela e acessou o interior do gabinete. Com isso, ele chegou ao local sem passar por nenhuma câmara de vigilância, o que reforçaria a tese de que o crime foi cometido por quem conhecia o prédio.

O conteúdo de informações que estava armazenado no computador do parlamentar reforçaria também, segundo Bisogno, esta tese. Já que haviam dados de eleitores e demandas encaminhadas pelo pedetista para órgãos públicos. Bisogno fez ocorrência policial e pediu que a Câmara ajude a solucionar o crime.

Polícia está investigando o caso

Conforme o delegado titular da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec), Sandro Meinerz, que investiga o caso, a suspeita é de que os ladrões tenham entrado no prédio pela janela que dá acesso ao pátio do estacionamento da Câmara.