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Defesa de Lula formaliza pedido para ex-presidente ir ao velório do neto

Folhapress

Foto: Instituto Lula

O neto de 7 anos do ex-presidente Lula morreu nesta sexta-feira, vítima de meningite meningocócica. Arthur Araújo Lula da Silva deu entrada às 7h20min desta sexta no Hospital Bartira, da rede D'Or, em Santo André, no ABC paulista, com quadro instável, segundo boletim médico divulgado pela instituição. O quadro se agravou, e às 12h11min, Arthur morreu. 

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A defesa de Lula, que está preso na Polícia Federal em Curitiba (PR), formalizou nesta tarde pedido à Justiça para a liberação do ex-presidente para ir ao velório e ao enterro do neto, previsto para ser realizado no sábado. O pedido da defesa, endereçado à juíza responsável pela execução penal de Lula, Carolina Lebbos, cita a Lei de Execução Penal, que estabelece a previsão de saída temporária de presos para velórios e enterros de familiares, incluindo descendentes. 

Ainda não se sabe se o pedido será aceito: a superintendência da PF em Curitiba está em regime de plantão até quarta-feira (6), em função do Carnaval e de uma dedetização do prédio agendada para esta sexta (1º).

Na petição enviada à Justiça, o advogado Cristiano Zanin Martins argumenta que "poderá acordar com a autoridade policial [...] providências específicas que eventualmente sejam necessárias" para garantir a presença de Lula no velório do neto.

No mês passado, a PF negou autorização para que Lula saísse da prisão para ir ao velório e ao enterro do irmão, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, sob argumento de falta de aeronaves e de risco à segurança do ex-presidente e à ordem pública.

Desta vez, a defesa se comprometeu a "não divulgar qualquer informação relativa ao trajeto que será realizado" por Lula, e disse que irá informar o local da cerimônia de sepultamento "diretamente à autoridade policial".

Arthur visitou o avô por duas vezes na sede da Polícia Federal, no ano passado. Era filho de Marlene Araújo Lula da Silva e Sandro Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia.

No mês passado, o ministro Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a ida de Lula ao enterro do irmão, mas só quando o cortejo já deixava a capela onde o corpo foi velado, e Lula não deixou a cela em Curitiba.

A meningite, doença de que Arthur foi vítima, em geral é caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode ser causada por vários agentes, como vírus e bactérias. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, vômitos, náuseas, rigidez de nuca e manchas vermelhas na pele.

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, lamentou em redes sociais a morte de Arthur.

Em nota, o governador da Bahia Rui Costa (PT) manifestou apoio ao ex-presidente. "Que Deus console o coração do avô, dos pais e de toda a família. Espero que prevaleça o bom senso, a Justiça e até o sentimento de solidariedade humana no sentido de que Lula seja autorizado a se despedir do neto."

A ex-presidente Dilma Rousseff disse que Arthur era uma "criança maravilhosa". "Minha imensa solidariedade, a @LulaOficial e sua família, face a imensa dor que se abate, hoje, sobre eles. Meu pesar pelo falecimento de Arthur, neto querido e filho amado, vítima de meningite, aos 7 anos", escreveu.

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