Referência desde 2007 no fornecimento de alimentos para instituições beneficentes de Santa Maria, a Cooperativa Central de Desenvolvimento Rural (Coopercedro) vive dias de apreensão. Isso porque a direção da cooperativa afirma estar arcando com atribuições que seriam de responsabilidade da prefeitura (entenda o caso ao lado).
O atual presidente da Coopercedro, Fernando Lima, informou que a cooperativa tem arcado com a conta do aluguel de uma sala em um prédio, a um custo de R$ 2,8 mil mensais, que serve para armazenar e fazer a distribuição dos produtos, como hortaliças, às entidades, entre outros gastos.
Alcione Piasentin, que também integra a direção da Coopercedro, teme que a continuidade dos projetos sofra uma interrupção já na virada do ano. Atualmente, a cooperativa é responsável pelo fornecimento de alimentos para 28 entidades beneficentes, sete cozinhas comunitárias e para o Restaurante Popular Dom Ivo Lorscheiter
O desafio da direção da Coopercedro é viabilizar um novo projeto junto à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para que libere, a partir do próximo ano, recursos públicos do Programa de Aquisição de Alimentos, junto ao Programa Fome Zero. Alcione Piasentin se mostra temerário quanto à outra situação: a morosidade burocrática, junto à Conab, para a obtenção de verba com a União.
Prefeitura afirma ter dado
contribuição à cooperativa
Do lado da prefeitura, o secretário de Desenvolvimento Rural, Rodrigo Menna Barreto, afirma que a pasta deu auxílio à cooperativa por três anos com o pagamento do aluguel da sala que é utilizada para armazenar os alimentos e que não foi feito qualquer novo pedido de ajuda por parte da cooperativa.
Menna Barreto também alega que há o entendimento do Executivo de que a cooperativa, por contar com recursos próprios, poderia se manter:
_ Há outras cooperativas que estão começando e que precisam de um suporte, e é o que tem sido feito por nós.