Para quem conhece de perto, Giuseppe sempre foi alguém determinado, inteligente e de fácil convívio. Ao lado dele, estão mulheres que inspiram e que, por ele, são capazes de colocar o pé na rua, fazer uma força-tarefa para encontrá-lo no aeroporto e tomar decisões por amor. Com a palavra, a avó Beatriz Holzschuh, a amiga Elizabeth Flores e a namorada Júlia Gubert.
O segundo bebê da família
O segundo neto da avó Beatriz foi um bebê amado e muito sabido. Desde pequeno, Giuseppe se destacava pela esperteza e carinho com a família. Não à toa, conforme a avó, sempre foi fácil se sentir bem perto dele. É como se transmitisse uma sensação de bem-estar:
– Ele foi um bebê lindo. Sempre muito sábio nas palavras. Na infância, ele foi um menino estudioso, mas também muito sapeca, no bom sentido. Deixou boas lembranças do período de creche, em que ele sempre tinha uma novidade quando íamos buscá-lo.
Esconde-esconde no aeroporto
Ainda nos primeiros anos de vida, foco nos estudos, mas também peripécias – que a avó Beatriz acompanhou de perto. Ela conta que, além de um menino intelectual, brincadeiras com bola e bicicleta eram comuns no dia a dia. E nesses momentos, estava liberado se divertir. Só não podia pular na cama:
– Quando precisava, eu buscava no jardim e ajudava nos afazeres da escola. Quando tinha alguma tarefa difícil, ele ligava para mim e falava “ô, vó, como é que é tal resposta?”. Todas as vontades, como pular na cama, eu não deixava fazer. Essa era a mais difícil porque, de vez em quando, ele dava um jeitinho e pulava.
A vontade de diversão era tanta que, até esconde-esconde no aeroporto, o Giuseppe tentou. O problema é que ninguém sabia da brincadeira.
– Ele foi viajar com a família e, quando estavam no aeroporto, o Giuseppe sumiu. Ele estava pertinho, mas esperou que alguém procurasse ele. Além das brincadeiras, ele era um menino muito intelectual, sempre estudioso e muito inteligente – conta a avó.
Amizades do Clube Farroupilha
Dança, música e, acima de tudo, uma amizade de anos. Esse foi o saldo dos anos de Clube Farroupilha. Foi nesse período que conheceu Elizabeth, quando foi pedir patrocínio para um evento. A boa primeira impressão foi tamanha que ela deu um jeito de continuar por perto.
– A impressão foi muito forte porque, desde aquele momento, nunca mais deixamos de conversar, trocar alguma ideia, inclusive na candidatura dele. E, até hoje, é uma pessoa que tem princípios e valores que eu admiro muito. Ele também sempre foi uma pessoa leve de conviver, determinado e muito centrado naquilo que acredita. Tem um conhecimento que é inacreditável pela pouca idade que tem – conta Elizabeth.
O companheirismo e as ideais sempre foram tão parecidas que Elizabeth ganhou a posição carinhosa de “mãe na política”:
– Ele diz que eu sou a mãe dele na política, no sentido de estar sempre junto. E eu acompanho porque eu acredito muito nele. É uma pessoa muito qualificada, muito honesta, sabe gerir... Tenho certeza que será um excelente prefeito. E sempre falo que eu acho que ele tem potencial para ser até presidente da República.
Uma decisão por amor
O que é uma prova de amor? Para Júlia, a maior demonstração foi ter abdicado da rotina em Porto Alegre como médica veterinária para acompanhar a campanha do namorado. O casal se conheceu por meio de uma amiga em comum e, desde o primeiro papo, não se desgrudou mais:
– O Giuseppe me procurou no Instagram e, como ele diz hoje, “eu dei papo”; assim, nos conhecemos. Eu brinco que foi uma decisão por amor. As minhas decisões sempre foram pela minha carreira. Quando era modelo, deixei a família, fui para São Paulo, e agora tomei a decisão por amor. Vamos ver o que acontece, por enquanto, está muito bom.
Há quase nove meses em Santa Maria, boa parte do tempo em meio à rotina de campanha, o casal tem se adaptado e conciliado o profissional e a vida amorosa:
– O resultado das nossas discussões me faz gostar mais dele. Ele nunca concorda comigo, não me promete nada, mas, ao longo do dia, eu vejo que ele vai corrigindo aquilo que eu falei ou critiquei. Eu acho que a gente repara pequenas coisas com as nossas discussões e não engolimos mágoas. Sempre conversamos, até ficamos bravos um com o outro, mas, no outro dia, a gente começa a reorganizar as coisas.
Companheiras de rua e de coração
Na rua ou no coração, não falta apoio durante a campanha eleitoral. A avó Beatriz conta que está sempre junto do neto em pensamento. Mais do que isso, capricha na mensagem para os conhecidos e está sempre com um santinho na bolsa.
– Eu faço uma boa campanha. Peço voto, bato em casa, boto papelzinho e entro em contato com as amigas e os amigos. Faço isso porque sou muito grata por ter sido escolhida como avó dele. Estamos sempre juntos em pensamentos. A gente não precisa estar junto todos os dias. Eu acompanho ele com o coração e faço o que posso por ele, sempre – conta Beatriz.
O mesmo acontece com a namorada e a amiga Elizabeth, que não abrem mão de estarem na rua, no dia a dia da campanha. Júlia admite que oferece todo o apoio possível, mas que também tem um papel fundamental no “fazer parar”:
– Eu acompanho bastante ele, vou nos eventos. E a correria é tanta que também ajudo a trazer ele de volta, lembrar do mundo fora da política.