Quatro pessoas foram indiciadas pela morte de Éric Luís Dantas da Rosa, de 24 anos, ocorrida na noite de 17 de setembro em Itaara. O jovem foi assassinado com diversos disparos de arma de fogo, e seu corpo foi encontrado seis dias após o crime, em uma área de difícil acesso na estrada do Perau. Os quatro criminosos, com idades de 20, 22, 39 e 40 anos, foram indiciados por homicídio qualificado, com base em quatro circunstâncias: motivo torpe, à traição, para assegurar a impunidade de outro crime e com emprego de arma de fogo de uso restrito. Eles também foram indiciados por associação criminosa armada.
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A investigação, conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Santa Maria, contou com a colaboração da DRACO/Bagé e identificou os quatro responsáveis pelo homicídio. Entre eles, estão dois executores do crime, um apenado que prestou apoio logístico aos executores e um autor intelectual, também apenado.
Conforme apurado, a vítima teria se envolvido em um incidente em Bagé, onde disparou armas de fogo durante um comício eleitoral. A execução de Éric Luís teria sido planejada como uma “queima de arquivo”, visando eliminar o jovem, que poderia revelar informações comprometedoras. Ele foi trazido até Itaara, onde foi morto.
A Delegacia de Homicídios representou pela prisão preventiva dos quatro envolvidos, e o pedido teve parecer favorável do Ministério Público. Contudo, o Poder Judiciário indeferiu a solicitação, uma vez que os suspeitos já estavam presos por outros crimes.
A investigação foi presidida pelo Delegado Adriano Winkelmann De Rossi, substituto da DPHPP/Santa Maria, com o apoio da DRACO/Bagé.