Polícia Civil gaúcha vai ao Ceará prender suspeitos de aplicar golpe usando nomes de escritórios de advocacia de Santa Maria

Polícia Civil gaúcha vai ao Ceará prender suspeitos de aplicar golpe usando nomes de escritórios de advocacia de Santa Maria

Fotos: Polícia Civil (Divulgação)

Homem e mulher foram presos na última sexta-feira em Fortaleza por policiais de Santa Maria, com apoio de agentes cearenses

Duas pessoas foram presas pela Polícia Civil gaúcha, no Ceará, suspeitas de aplicar golpes usando indevidamente o nome de escritórios de advocacia de Santa Maria. A dupla de golpistas, uma jovem de 22 anos e um homem de 30, eram investigados pela Delegacia de Polícia de Proteção ao Idoso e Combate à Intolerância (Dpcoi), depois de lesar sete vítimas em cerca de R$ 25 mil. Um terceiro envolvido, de 30 anos, está foragido.


As prisões ocorreram na última sexta-feira (1º) na capital Fortaleza e contaram com o apoio da Polícia Civil do Ceará. Os presos não possuíam antecedentes criminais.


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Também foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão acerca de investigação, que se iniciou em 2023 pelos delitos de fraude eletrônica e associação criminosa. Além de Fortaleza, buscas e apreensões de documentos foram realizadas nas cidades cearenses de Maracanu, Beberibe e Caucaia.


Para aplicar o golpe nas vítimas de Santa Maria, os criminosos usaram os nomes de três escritórios de advocacia da cidade. Os golpistas entraram em contato por telefone com as vítimas dizendo que trabalhavam no escritório contratado para uma ação e informando que o cliente teria ganhado uma causa na Justiça. Contudo, seria necessário a realização de uma transferência bancária para pagamento das custas para “liberar os valores”. Ao realizar a transferência do dinheiro, a vítima caía no golpe.

Delegada Débora Dias, de Santa Maria, esteve no Estado nordestino para coordenar as ações e as prisões

Após o conhecimento da notícia do crime, a equipe da Dpicoi, coordenada pela delegada Débora Dias, passou a investigar os fatos. Segundo a delegada, tratou-se de uma investigação complexa, uma vez que a associação criminosa pulveriza o dinheiro para outras contas com a finalidade de dificultar a investigação.


Foram identificados 13 envolvidos nos crimes, entretanto, como havia cinco inquéritos em varas criminais diferentes, somente uma das varas deferiu as prisões solicitadas pela polícia. 


Balanço

Com as prisões da última sexta-feira, a Delegacia de Proteção ao Idoso e Combate à Intolerância de Santa Maria contabiliza, desde 2020, 104 prisões, sendo 95% relacionadas a fraude eletrônica e organização criminosa, em cinco Estados.

 

 

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