
Fotos: Vitor Rosa (Divulgação)
Entrega ocorreu na manhã desta sexta-feira na sede da EPCT, em Porto Alegre
As forças de segurança do Rio Grande do Sul receberam, nesta sexta-feira (23), 280 viaturas e diversos equipamentos. O lote inclui deste automóveis a botes e até um helicóptero, que foi destinado à Polícia Civil.
A solenidade de entrega foi realizada no estacionamento da EPTC, em Porto Alegre, e contou com a presença do governador Eduardo Leite (PSD). Na Região Central, apenas três cidades receberão viaturas: Santa Maria, São Gabriel e São Sepé.
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O investimento chega a R$ 140 milhões. Foram adquiridos, também, armamentos, sistemas antidrone e escudos balísticos, entre outros itens, para fortalecer as ações das instituições vinculadas à Secretaria da Segurança Pública (SSP) e à Secretaria do Sistema Penal e Socioeducativo (SSPS).
– Essas centenas de viaturas e equipamentos que incorporamos reforçam o nosso compromisso com a segurança pública e com a busca de uma redução da criminalidade, que já é recorde, ainda mais profunda. Após as enchentes, determinamos às equipes que identificassem as fragilidades da nossa estrutura e elaborassem a lista do que faria diferença para fortalecer a atuação – disse Leite.
Do total, 242 viaturas foram destinadas à Secretaria de Segurança Pública, com investimento de R$ 119.336.480,53, incluindo armas, escudos balísticos, equipamentos de proteção individual (EPIs) e outros itens que totalizam 4,2 mil unidades.
Essas viaturas são compostas de carros, caminhonetes, micro-ônibus, ônibus e caminhões. Para a Brigada Militar, foram repassadas 190 unidades.
Outras 39 foram entregues ao Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS), nove ao Instituto-Geral de Perícias (IGP), uma para o órgão central da SSP e três para a Polícia Civil.

Voos noturnos
O helicóptero da Polícia Civil tem capacidade de voo noturno e custou R$ 35,8 milhões. Essa é a primeira aeronave adquirida com recursos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), um programa criado para reconstruir o Rio Grande do Sul após as enchentes de 2024.
A aquisição da aeronave tem o propósito de ampliar a resposta das forças de segurança diante de eventos climáticos adversos. Nas enchentes de maio do ano passado, o resgate de pessoas ilhadas em telhados e árvores durante a noite foi um dos principais desafios impostos pela calamidade, já que o Estado não contava com esse tipo de aeronave.
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