Em novo protesto, delegados da Polícia Civil não vão conceder entrevistas à imprensa a partir desta quinta-feira

Em novo protesto, delegados da Polícia Civil não vão conceder entrevistas à imprensa a partir desta quinta-feira

Foto: Rafael Menezes (Diário)

Os delegados da Polícia Civil de todo o Estado estarão impedidos de conceder entrevistas à imprensa e divulgarem dados de operações policiais a partir desta quinta-feira (18). A ação faz parte da "medida do silêncio", implementada pela segunda vez neste ano pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado (Asdep), em protesto contra o governo do Estado. 


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A decisão foi tomada após assembleia geral da associação na terça-feira (16). As medidas envolvem o pagamento de diária antecipada, horas extras, compensação com folgas, oitivas nas delegacias e silêncio em entrevistas e suspensão de publicações em redes sociais sobre investigações e operações policiais.


Um ofício de inconformidade com o percentual de reposição apresentado pelo governo foi encaminhado. Na terça-feira, o governador Eduardo Leite apresentou um plano de reestruturação. Os agentes da área de segurança receberão um reajuste como forma de valorização pelo trabalho realizado no período de calamidade pública enfrentada pelo Estado. O percentual será de 12% parcelado em três vezes – janeiro (4%) e outubro (4%) de 2025 e em outubro (4%) de 2026. Servidores de escolas também receberão um aumento.


O presidente do Sindicato dos Agentes de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm/Sindicato), Isaac Ortiz, durante reunião de categorias de servidores com a Bancada do PT na Assembleia, nesta quarta, falou sobre o assunto. Segundo ele, a proposta apresentada para os servidores da segurança pública é "ruim e não serve". “Esse governo não dialoga, tenta passar o rodo e encerrar a discussão com as categorias. Essa proposta não atende às nossas necessidades. Leite nunca nos ouviu e vira as costas para nós”, disse.


Segundo protesto em 2024
Em dezembro de 2023, os delegados optaram pela medida do silêncio, que durou até fevereiro de 2024. Foram três meses sem fornecer informações sobre operações policiais e sem conceder entrevistas à imprensa. Na época, o protesto não surtiu efeito junto ao governo do Estado. 


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