
Foto: Vitória Parise (Diário)
A morte de Isabelly Carvalho Brezzolin, 11 anos, que teria sido estuprada e agredida em São Gabriel, chocou não apenas o Estado, mas também professores a servidores da escola onde estudava, a Escola Municipal Presidente Kennedy. De acordo com a diretora da instituição, Vívian Melissa Possebon Charqueiro, 49 anos, Isabelly era aluna da escola desde a pré-escola e nunca apresentou nenhum sinal de que algo poderia acontecer em sua casa. Ela cursava o 4º ano.
– Era uma criança bem-cuidada, com as vestimentas dela bem limpinhas, cabelo sempre bem arrumadinho, a roupa dela impecável. Nenhuma professora, todas relataram as mesmas coisas, no sentido de nunca viram um arranhão, um roxo na Isabelly, alguma suspeita de violência. Nada.
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Além disso, segundo Vívian relata, a mãe, Elisa Carvalha, estava sempre presente na vida escolar de Isabelly, participando de eventos e acompanhando a menina na escola.
– Ela se apresentou na escola, num grupo de dança. Ela participava, ela interagia. Na escola também, ela participava de todas as atividades – revela Vívian.
Entretanto, a diretora destaca que a criança, que sempre foi muito assídua na escola e dificilmente faltava, não ia às aulas desde segunda (5), em uma semana que seria de provas.
– Na segunda-feira, a mãe mandou uma mensagem para a professora, que era semana de prova, de avaliação, que ela não ia vir à aula porque estava de cama. E na terça ela não veio também - conta a diretora.
A escola publicou nas redes sociais uma nota de pesar lamentando o falecimento de Isabelly. Eventos de homenagens ao Dia das Mães foram cancelados.
Defesa
A advogada Rebeca Canabarro, contratada para defender o casal, afirmou que iria chegar em São Gabriel nesta sexta pela manhã e que deve falar ao Diário à tarde, após apurar os detalhes do caso.