Como está a investigação do caso do bolo que matou três pessoas em Torres

Como está a investigação do caso do bolo que matou três pessoas em Torres

Foto: Policia Civil

Os corpos das duas mulheres que morreram ao comer um bolo na tarde de segunda-feira (23) em Torres, no litoral norte do Estado, foram sepultados na quarta-feira (25) em Canoas. A terceira vítima fatal seria a mãe de uma delas e deve ser sepultada ainda nesta quinta-feira (25). A investigação segue pela Polícia Civil em duas hipóteses: envenenamento ou intoxicação alimentar.


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Como foi
De acordo com a investigação da Polícia Civil, sete pessoas da mesma família estavam reunidas em uma casa, durante um café da tarde, quando começaram a passar mal após comer o bolo. Apenas uma delas não teria ingerido o alimento.


Ainda segundo a polícia, o bolo foi preparado em Arroio do Sal e levado para Torres. A idosa que preparou o bolo é da mesma família e foi identificada como Zeli Terezinha Silva dos Anjos, 61 anos, que também foi hospitalizada, mas apresentou melhora nos últimos dias.


Quem eram as vítimas

As duas primeiras vítimas identificadas foram Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 43 anos. Ambas tiveram parada cardiorrespiratória, segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, de Torres. A terceira vítima foi identificada como Neusa Denise da Silva dos Anjos, 65 anos, mãe de uma das vítimas.


A investigação

Em entrevista à RBS, o delegado Marcos Vinicius Veloso disse que, ao investigar a casa onde o bolo foi preparado, encontrou-se maionese vencida há um ano. O policial falou ainda que foi localizado um frasco de remédio, que não era tarja preta, e que dentro dele deveria haver cápsulas. Ao invés das cápsulas, o policial informou que havia um líquido branco e que este estava sendo periciado.


Ainda conforme o delegado, o ex-marido da mulher que fez o bolo morreu em setembro por intoxicação alimentar. A morte não chegou a ser investigada pela polícia, por ter sido considerada na época de forma natural. Agora, a polícia instaurou inquérito sobre o caso e pediu exumação do corpo.


Em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta quinta-feira (26), o delegado disse que a investigação, agora, traça os passos de Zeli Terezinha Silva dos Anjos, 61 anos, que foi quem fez o bolo e segue internada no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres. A idosa foi a responsável por produzir o bolo junto da irmã Maida.


A mulher deu informações sobre o horário e o local onde os ingredientes usados no bolo foram comprados. Na manhã desta quinta-feira (26), a polícia analisou as imagens do momento da compra dos ingredientes. O delegado informou ainda que trabalha com a hipótese de que tenha ocorrido um envenenamento. Não há registros de brigas entre os familiares ou disputas por herança que pudessem motivar um suposto crime. 


A Polícia Civil aguarda ainda os resultados das perícias para identificar o que pode ter causado as mortes das três pessoas. 


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Rian Lacerda

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