O PM da reserva que negava entregar sua arma em cumprimento a uma decisão judicial devido a uma ocorrência de violência doméstica, e que ficou mais de 12 horas em negociações com a Brigada Militar, prestou depoimento na manhã desta segunda-feira (16), na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA).
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Ele se rendeu, por volta das 6h30min. Logo após, foi conduzido para a Delegacia de Polícia por uma equipe da Brigada Militar, com apoio da Polícia Civil.
Por volta das 10h, o suspeito saiu da DPPA e foi até o Posto-Médico Legal realizar o exame de corpo de delito. Em seguida ele retornou até a delegacia para prestar seu depoimento.
O PM da reserva falou por cerca de 30 minutos e, logo após, deixou a delegacia, sendo conduzido novamente por uma viatura da Brigada Militar.
O comandante do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon), tenente coronel Marcus Giovanni Mello, explicou os próximos passos que serão feitos e os trâmites da ocorrência perante a Justiça.
- A partir de agora, ele permanece sob responsabilidade da Brigada Militar até a apresentação na primeira hora da tarde em uma audiência. Durante essa audiência de custódia, será verificado as condições que foi realizada a detenção do suspeito e a condução dele até a delegacia. Dentro dessa prisão preventiva, é importante salientar que foi em decorrência da desobediência, a questão da decretação do afastamento, e principalmente das medidas protetivas que eventualmente ocorreram. E a partir daí, sendo mantida na audiência de custódia a permanência dele preso preventivamente, ele deverá ser encaminhado para um quartel da Brigada Militar, e fica à disposição da Justiça – afirma o comandante, ressaltando que o suspeito poderá ser investigado por disparo de arma de fogo, mesmo que o tiro tenha sido acidental.
Por se tratar de um ex-PM, o suspeito fica sob responsabilidade da Brigada Militar, e é a guarnição que o encaminha para prestar esclarecimentos na Justiça.