Foto: Redes Sociais (Reprodução)
O policial Marcelo Machado, 52 anos, que estava internado após ser vítima de um incêndio no apartamento onde estava, no dia 20 de janeiro, na praia do Cassino, em Rio Grande, morreu nesta terça-feira (28). As informações são do Caderno 7.
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A vítima, natural de São Gabriel, estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Santa Casa de Rio Grande, com 80% do corpo queimado. O incêndio teria sido provocado por um jovem de 26 anos, que seria ex-companheiro do policial e não aceitava o fim do relacionamento. Ele também ficou ferido e está hospitalizado no mesmo local, preso sob custódia.
Até a publicação desta matéria, não havia informações sobre os serviços fúnebres de Marcelo Machado.
Com a notícia do falecimento do gabrielense, amigos e colegas de trabalho foram às redes sociais prestar suas homenagens. Confira alguns depoimentos:
"A vida nos apresenta situações difíceis de acreditar e entender. Descanse em paz querido Marcelo Machado, que Oxalá te acolha em sua morada. Nossos sentimentos aos familiares e amigos."
"É assim que quero lembrar de ti, Marcelo Machado. O amigo que postava fotos belíssimas para vermos o cotidiano com outro olhar. Sinto muito por tua breve passagem por aqui. Que Deus te receba de braços abertos como o teu sorriso verdadeiro!!"
"Que sua passagem seja de Muita Luz colega Marcelo Pizarro Machado."
O sindicato dos policiais civis do Rio Grande do Sul (Ugeirm) também por meio das redes sociais, lamentou o fato:
Relembre o caso
De acordo com o relato do próprio policial, ele estava trocando um botijão de gás quando o suspeito jogou álcool em seu corpo e ateou fogo, causando graves queimaduras e iniciando um incêndio no imóvel, localizado na Avenida Rio Grande, a principal via do Cassino. Durante a ação, o jovem também ficou ferido.
Segundo as investigações, o crime teria como motivação o término do relacionamento, que o suspeito não aceitava. A prisão preventiva foi decretada, mas, devido à internação hospitalar do suspeito, foi convertida para monitoramento eletrônico.
O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Rio Grande.
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