Foto: Gabriela Dias (Band TV)
Brigada Militar fez cerco durante toda a madrugada dequarta-feira na casa onde ocorreu a tragédia em Novo Hamburgo
Subiu para quatro o número de vítimas fatais do atirador de Novo Hamburgo. O soldado da Brigada Militar Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, que havia sido baleado três vezes durante o cerco policial, morreu nesta quinta-feira (24). O PM estava internado no Hospital Municipal de Novo Hamburgo e teria sido diagnosticado com morte cerebral na quarta-feira (23).
Voltz é o segundo policial militar morto por Edson Fernando Crippa, 45 anos, que foi encontrado sem vida pela polícia na manhã de quarta, após nove horas de cerco à casa onde o atirador fez a família refém, no Bairro Ouro Branco. O outro PM morto foi o soldado Everton Kirsch Júnior, 31 anos.
+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia
Também morreram o pai do atirador, Eugênio Crippa, 74 anos, e o irmão Everton Crippa, 49. Outras oito pessoas foram feridas e seguem internadas, entre elas a mãe e a cunhada de Edson.
O crime
Edson Crippa foi encontrado morto dentro da casa da família na manhã de quarta-feira, depois de reagir à abordagem da Brigada Militar e trocar diversos tiros com a polícia. De acordo com a ocorrência policial, ele mantinha os pais em cárcere privado e sob maus-tratos na residência da família.
O idoso ligou para a Brigada relatando o caso e pedindo ajuda. Quando os policiais chegaram no imóvel para verificar a situação, Edson reagiu com violência e começou a atirar contra os próprios familiares e a polícia.
A Polícia Federal (PF) deve abrir investigação para apurar como Edson Crippa, que tinha diagnóstico de esquizofrenia e já havia sido internado pelo menos quatro vezes, havia obtido licença de atirador esportivo (CAC), tendo propriedade sobre quatro armas. Ele também frequentaria cursos de tiro.