Foto: Reprodução
Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, morreu atingido por uma bomba em novembro de 2024
A Polícia Federal concluiu as apurações sobre o atentado ocorrido em 13 de novembro de 2024, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação apontou que o autor, Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, "agiu sozinho, sem participação ou financiamento de terceiros", e que a motivação do crime foi "extremismo político".
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A PF informa que foram utilizados diversos meios de prova, com destaque para a análise das comunicações e dos dados bancários e fiscais, exames periciais em todos os locais vinculados aos fatos, reconstituição cronológica das ações do autor antes e durante o atentado;, além dos depoimentos de mais de uma dezena de testemunhas. As conclusões da investigação foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal.
Francisco Luiz, que ficou conhecido como "homem-bomba", cometeu o atentado durante a noite. Primeiro, ele causou explosão dentro de um carro, no estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados. Depois, jogou artefatos explosivos em direção ao STF e morreu, após deitar sobre uma das bombas, no chão, que explodiu.
Natural de Rio do Sul (SC), ele trabalhava como chaveiro. Chamado de Tiu França, chegou a concorrer a vereador pelo PL em 2020.
Poucos dias depois do atentado, a ex-mulher de Luiz, Daiane Dias, 41 anos, teria colocado fogo na casa em onde morava em Rio do Sul. O imóvel pertenceria ao chaveiro. Ela foi internada com queimaduras graves e acabou morrendo cerca de duas semanas depois.
