Velório de papa Francisco chega ao fim; missa e sepultamento serão neste sábado

Velório de papa Francisco chega ao fim; missa e sepultamento serão neste sábado

Foto:Vatican News (Divulgação)

Eram 20h (horário local) quando o cardeal camerlengo Kevin Farrell presidiu o rito de fechamento do caixão do papa Francisco, no Altar da Confissão. Familiares próximos do Pontífice estiveram presentes no momento solene. Ao longo da noite, o Cabido de São Pedro permaneceu em vigília contínua de oração em honra ao Papa.


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O rito marcou o fim do terceiro dia de velório aberto na Basílica de São Pedro, onde mais de 128 mil pessoas prestaram homenagens a Francisco. O espaço permaneceu aberta para receber fiéis até as 5h30min (0h30min em Brasília) de sexta-feira (25), quando ficou fechada por apenas uma hora e meia e voltou a ser aberta para o último dia de velório aberto às 7h (2h em Brasília).


Durante o rito, o Mestre das Celebrações Litúrgicas fez a leitura do “Rogito” (Escritura), que foi colocado dentro do caixão no final da cerimônia. A celebração, conduzida de acordo com as prescrições do “Ordo Exsequiarum Romani Pontificis”, terminou por volta das 21h.


Sepultamento

Neste sábado (26), às 10h (horário local), será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o primeiro dia do Novendiali (novenário), os nove dias de luto e orações em honra ao Pontífice falecido. A celebração ocorrerá no átrio da Basílica de São Pedro e será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.


Ao final da celebração eucarística, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio – despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias. Em seguida, o caixão do Papa será levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será realizada a cerimônia de sepultamento.


Segurança

Diversos chefes de Estado e de governo já anunciaram oficialmente sua presença para prestar homenagem ao Pontífice falecido. Por isso, um avançado esquema de segurança foi montado. Drones de vigilância, patrulhas no Rio Tibre e atiradores estrategicamente posicionados no entorno da Praça de São Pedro estão sendo utilizados. Isso porque são esperadas mais de 200 mil pessoas para o funeral deste sábado. Além da multidão, outra preocupação está ligada às presenças confirmadas de líderes mundiais e chefes de estado. Entre eles, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e de membros da realeza da Espanha, Suécia e Bélgica. O presidente Luís Inácio Lula da Silva e um grupo de 18 autoridades já estão em Roma para participar das cerimônias.


Lula e comitiva prestam homenagem no Vaticano

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve, na sexta-feira, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, para prestar homenagem ao papa Francisco, que morreu na última segunda-feira (25). “Que sua sabedoria, coragem e compaixão sigam iluminando os corações de todos nós”, escreveu, em publicação nas redes sociais.

 
Lula estava acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, da ex-presidente Dilma Roussef, do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do presidente da Câmara, Hugo Motta, além de outros ministros de Estado e parlamentares que compõem a comitiva presidencial brasileira.

 
A comitiva desembarcou na sexta-feira em Roma. No mesmo dia, esteve presente no velório do Pontífice.
O presidente Lula decretou luto oficial de sete dias pela morte do papa e, em mensagem, destacou o papel do pontífice na luta pela paz mundial, na propagação do amor, no combate à intolerância e às desigualdades.


O presidente Lula e a comitiva também vão participar, neste sábado, do funeral e da missa de corpo presente de Francisco, que estão previstos para as 10h (horário local; 5h em Brasília) deste sábado. Os ritos marcam o início do Novendiales, antiga tradição de nove dias de luto e orações em sufrágio pela alma do Pontífice.


Entenda como funciona o conclave

  • O conclave é o ritual secular que marca a eleição dos novos papas. A palavra vem do latim cum clave – fechado a chave – e remete à votação secreta que ocorre na Capela Sistina, no Vaticano
  • Com a morte do papa Francisco, os 252 cardeais do Colégio Cardinalício têm a missão de eleger o novo líder da Igreja Católica
  • Após os rituais de sepultamento do papa, o Vaticano passa por um período de luto de nove dias, quando convoca o Colégio Cardinalício. Os cardeais ficam instalados na Casa Santa Marta
  • Antes da votação, ocorrem reuniões em que os cardeais discutem os problemas da igreja e do mundo atual. A partir daí, começa-se a delinear os perfis que possam assumir a função
  • Para a segunda parte, a votação na Capela Sistina, participam apenas os cardeais com menos de 80 anos. O número máximo de eleitores é de 120, embora atualmente haja 135 com direito a voto
  • No dia do conclave, da votação a portas fechadas, os cardeais dirigem-se à Basílica de São Pedro para a missa. Em seguida, eles seguem em procissão para a Capela Sistina. Nesse momento, é proibido qualquer contato com o exterior
  • Cada cardeal escreve o nome do escolhido em um papel retangular e deposita em uma urna. Após a sessão, dois apuradores abrem os papéis e leem silenciosamente os nomes, enquanto um terceiro os pronuncia em voz alta. As cédulas são furadas, amarradas e queimadas no fogareiro
  • Se ninguém atinge a maioria de dois terços dos votos, é adicionada uma substância que tinge a fumaça de preto. Caso haja um eleito, e o escolhido aceite o cargo, as cédulas são queimadas com um aditivo branco, mostrando ao mundo que um novo papa foi eleito

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