Por decisão unânime os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado negaram o pedido de transferência de comarcara para o julgamento do réu Rogério de Oliveira, acusado de estuprar, matar e ocultar o corpo da jovem Daniela Ferreira, 19 anos, em Agudo, em 2012.
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O julgamento, que estava marcado para o dia 9 de abril e foi transferido para o dia 23, foi suspenso devido ao pedido de desaforamento feito pelo advogado de defesa de Oliveira, Sérgio dos Santos Lima.
Lima alegou que o motivo da troca seria a comoção popular em torno do caso, que poderia influenciar que os jurados não julgassem de forma imparcial. Conforme o relator do recurso, Desembargador Sylvio Baptista Neto, não foram apresentados elementos concretos que comprovassem a possível parcialidade da comunidade. E acrescentou:
_ A repercussão jornalística e a comoção da população frente ao caso são naturais e tendem a ocorrer em qualquer comunidade, visto que o corpo da jovem não foi encontrado _ afirma.
Agora, uma nova data deve ser marcada pela juíza de Agudo, Magali Wickert de Oliveira.
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