Melhor ainda do que vivenciar a gravação do Jogo de Cintura é assistir ao programa depois – e isso ocorre nas raras vezes em que não estou em reuniões, conversas com a equipe ou tocando a atribulada rotina do dia a dia. É o que estou fazendo (me assistindo no Jogo) neste exato momento, ao escrever – atrasada – esta coluna que deveria ter sido entregue na segunda-feira. No programa que foi ao ar nesta sexta-feira, dia 28 de outubro, eu e Daniela Minello, agora também a minha personal trainer, participamos da Caixinha de Surpresas, selecionando as palavras “linha” e “anel” para discorrer. Estou às gargalhadas aqui tentando entender por que não lembrava das falas deste programa, gravado há tão pouco tempo.
Assistindo a minha performance como uma espectadora, até parece que não me reconheço na telinha. Fico tão à vontade durante o programa que parece que ingresso em um outro mundo. E, depois de sair do estúdio da TV, esqueço de muita coisa. Não lembrava mais, por exemplo, que tossi muitooooooo (sim, tenho tosse alérgica geralmente com mudança da temperatura) no momento em que Carlinha Torres me fez uma pergunta. Mesmo quase me engasgando, pedi ao técnico Fernando Barcellos que ele não cortasse o programa: “não corta, toca adiante!”. Segui tossindo, e Carlinha passou a bola para a a Dani seguir relembrando sobre os anéis da sua vida – os que se foram e os que seguem até hoje em suas mãos. Nas minhas, há um, que ganhei há 30 anos do primeiro namorado, e outro com a mensagem do Pai Nosso – este último ganhei da própria Dani e virou praticamente um amuleto (não tiro pra nada). O primeiro, um anel solitário, estava guardado há mais de 20 anos simplesmente pelo fato de que não entrava mais no meu dedo. 30 quilos depois da minha dieta, voltei a usá-lo, justamente para me lembrar de que preciso zelar pelo meu atual peso para nunca mais encontrar os quilos que perdi pelo caminho.
DANI-se os anéis, alguém largou como mensagem final do programa. Dani, imediatamente, corrige: FABIANE-se os anéis porque esse tema foi proposto pela Fabi. E termino o programa, celebrando a sexta-feira, com a minha escandalosa gargalhada. Por muito tempo, tinha uma certa vergonha de espalhá-la por aí – meu riso não é nada chique e muito menos elegante… Pois justamente no almoço de hoje, uma meia hora antes de me assistir, ouvi da talentosa Lis Bevilaqua: “te ouço quase todo dia no Jogo de Cintura, eu adoro a tua gargalhada”. Então tá. Somos duas!