Fatalidade

Seguem as buscas ao eletricista da AES Sul desaparecido em arroio de Agudo

Mariana Fontana

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O Corpo de Bombeiros de Santa Maria continua as buscas ao eletricista da AES Sul Vagner Ribeiro de Freitas, 25 anos, que desapareceu na véspera de Natal, após ter caído no Arroio Corupá, em Agudo, enquanto fazia a manutenção da rede elétrica. Diversos recursos já foram utilizados, mas, até agora, o corpo não foi localizado.

Cerca de oito profissionais estão desde às 8h desta segunda-feira na operação de buscas, que agora conta com o uso de uma escavadeira hidráulica da AES Sul. O equipamento será usado para remexer o entulho que foi arrastado até o leito do rio.

Conforme o comandante do do 4º Comando Regional dos Bombeiros (4º CRB), tenente-coronel Luís Marcelo Maya, a corporação trabalha com três hipóteses para o corpo ainda não ter sido encontrado:

– A primeira é que o corpo esteja preso nos entulhos ou no fundo do arroio, o que dificulta que seja visto. A segunda é que, devido a correnteza, o corpo tenha descido bastante o rio, por isso estamos ampliando cada vez mais a área de buscas no Rio Jacuí e, a terceira, é que tenhamos passado despercebido pelo corpo durante as buscas. Mas, essa hipótese é quase impossível, pois fizemos um mutirão com vários voluntários em cada centímetro do leito do arroio.

Ainda de acordo com o comandante, o Arroio Corupá só desemboca no Rio Jacuí e, este leva as águas até o Guaíba, em Porto Alegre. No entanto, o coronel descarta a hipótese de que o corpo tenha sido levado até a Capital, já que, mesmo que o nível do rio em Agudo estivesse elevado no dia em que o eletricista caiu na água, o corpo não seria levado tão rapidamente até lá.

O comando não soube precisar quantos quilômetros de extensão já foram percorridos durante as buscas, já que o rio não seguem em linha reta e, sim, em curvas. Um helicóptero da Brigada Militar (BM), cães farejadores e barcos já foram utilizados na operação.

O acidente

Conforme os bombeiros, o eletricista fazia a manutenção da rede elétrica quando o terreno da margem do rio cedeu, ele caiu na água e desapareceu. Freitas é natural de Cachoeira do Sul, e trabalhava como eletricista profissional da AES Sul desde agosto de 2014.

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