Rio Grande do Sul chega a 15 óbitos por dengue em 2022

Redação do Diário

Rio Grande do Sul chega a 15 óbitos por dengue em 2022
Foto: Marcelo Oliveira (Diário)

Dois novos óbitos causados pela dengue foram confirmados no Estado nesta sexta-feira, elevando o número de mortes pela doença a 15 neste ano. É o maior volume da série histórica no Rio Grande do Sul, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O número de casos contraídos dentro do Estado (chamados de autóctones) chegou a 16.010 e também é o maior em um ano.

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Os últimos óbitos foram registrado nos municípios de Novo Hamburgo e Jabuticaba, que agora, junto com Horizontina, têm dois óbitos cada. De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses, as demais mortes já confirmadas ocorreram em Horizontina (2), Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, Cachoeira do Sul, Lajeado, Chapada, Cristal do Sul, Igrejinha, Dois Irmãos, Boa Vista do Buricá e Jaboticaba. No ano passado, o Rio Grande do Sul registrou um total de 11 óbitos pela doença. Em 2020, foram seis.

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A SES decretou no dia 27 alerta máximo contra a doença no Rio Grande do Sul. A prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.

INFESTAÇÃO

Até o momento, 443 municípios gaúchos foram considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti. O percentual, de 89,2% entre os municípios gaúchos, é o maior da série histórica do monitoramento, realizado desde 2000.

Com o expressivo número de casos e a larga distribuição do mosquito pelo Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde reporça junto à população as medidas de prevenção, principalmente a eliminação de locais com água parada, que servem de pontos para o desenvolvimento das larvas do mosquito. Essa proliferação acontece em maior volume nesta época do ano, que alia temperaturas altas com chuvas mais recorrentes.

SANTA MARIA

Em Santa Maria, o número de casos suspeitos da doença subiu de 198 para 252, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nesta sexta-feira. O número de casos confirmados segue em 32. O superintendente da Vigilância em Saúde, Alexandre Streb, explica que o congelamento no número de casos confirmados se dá em função do atraso na entrega dos exames do Laboratório Central do Estado (Lacen), que trabalha com alta demanda no Estado. O órgão tem levado em torno de 10 dias para dar um retorno sobre exames confirmados e descartados.

– Essa demora impede que a população tenha um dado fidedigno. Porém, a Vigilância Municipal tem conseguido fazer as intervenções de investigação e o bloqueio in loco em todos os casos, confirmados e suspeitos – comenta.

De acordo com Streb, o número de confirmações deve subir proporcionalmente ao número de suspeitas, porém não há como passar um dado real enquanto o Lacen não entregar os resultados.

O município segue com status de surto localizado com a maioria dos casos registrados na região oeste da cidade.

* Com informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES)

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